Opinião

Guerras nossas

A invasão da Ucrânia continua, apesar das negociações entre as partes. Tem-se visto a destruição e a selvajaria contra civis, numa prática “à Putin”, já vista, embora em escala menor.
Os ucranianos vão resistindo, enquanto o mundo tenta perceber a posição da China. Os preços dos bens alimentares e energia já aumentam, embora estejamos em escala menos intensa de exposição do que a generalidade da União europeia. Entretanto, entre os mísseis hipersónicos e as falhas de logística russa, provocar danos e destruir vidas é sempre fácil.
Por cá, e lembrando Félix, vamos vendo os anúncios da “Loja Grandela”: o alvoroço das nossas guerras não têm silvos de sirenes (felizmente!): apenas se ouve o fru-fru de saias eclesiásticas, na fricção de egos com pequenos poderes e cenas tristes. Por cá, a cultura e a ciência voam agora baixinho e, como se vê, sem quaisquer ambições de atingir o espaço. E o PP usa a media paroquial para lançar exigências de cessar-fogo ao vizinho maior da coligação, enquanto Estêvão faz de chinês…
Como dizia o Zeca, esta “Nato” não chega a netos!