Opinião

Encargos

Evitar a crítica pela crítica sem, no entanto, deixar de exercer o escrutínio indispensável. Conjugar proximidade na ação com a capacidade de ouvir, dialogar e interpretar corretamente as dificuldades sentidas no quotidiano. Apresentar propostas concretas e alternativas que conciliem sentido de responsabilidade com as soluções de que carecem as populações. Reconhecer com humildade os erros e omissões do passado para recuperar, no presente e para o futuro, a confiança daqueles que a perderam. Defender, cá e lá, os interesses estratégicos da Região, sem sucumbir a pressões ou a impulsos imediatistas. Ser pragmático nas opções sem, com isso, hipotecar princípios e valores. E, sobretudo, ter a coragem de lutar por convicções e a firmeza de assumir compromissos, ainda que sob a picardia e a gritaria dos que estão juntos, apenas circunstancialmente, no ataque ao adversário comum. Parecendo simples, não são, porém, de pouca monta os encargos que a oposição tem pela frente nos Açores.