Opinião

Três Mitos sobre o PS-Açores

O Partido Socialista Açores reúne o seu XVI Congresso Regional no próximo fim de semana, na Cidade da Lagoa. Na véspera do início do Conclave socialista é oportuno destruir três mitos que os partidos da oposição têm tentado criar através de declarações repetidas à exaustão. O primeiro é que “o PS governa os Açores há vinte anos”. Esta aritmética é falsa. Carlos César governou a Região durante 16 anos. Saiu por convicção e abriu um novo ciclo político de renovação no PS liderado por Vasco Cordeiro. O próprio deputado Duarte Freitas o reconhece implicitamente. Na Madeira, na tomada de posse de Miguel Albuquerque como presidente do Governo madeirense afirmou “que se abria um novo ciclo político na Madeira”. Isto, recorde-se, depois de 37 anos de governos do PSD chefiados por João Jardim. Duarte Freitas diz na Madeira o que não tem coragem de afirmar nos Açores. O segundo tem a ver com as acusações de “hegemonia do PS nos Açores”. O PS-Açores sempre foi um bastião da Liberdade. O PS assume as suas responsabilidades e cumpre os mandatos que decorrem das suas vitórias eleitorais. Os Açorianos confiam no PS porque sabem que a cultura democrática do partido não necessita de lições. Não há casos de corrupção nem de perversão. A Comunicação Social dos Açores é livre de criticar o Governo. Não existe delito de opinião. O Governo respeita todas as instituições, tem uma prática de diálogo constante e de relacionamento próximo com as organizações representativas da sociedade. As associações dos setores económicos são respeitadas e participam na formulação das políticas públicas. O terceiro mito prende-se com “o perigo das maiorias absolutas do PS”. As maiorias do PS são positivas, reformistas e dialogantes. O que a nossa história prova é que as maiorias absolutas do PS-A têm constituído uma enorme vantagem. Têm assegurado condições de governabilidade e de estabilidade essenciais ao desenvolvimento, ao progresso e à coesão dos Açores. São as maiorias absolutas do PS que têm garantido a capacidade do Governo apresentar, de forma célere e determinada, as melhores soluções para vencer os grandes desafios que têm assolado a Região. Os indicadores provam-no. A realidade é indesmentível.