A atuação do Governo dos Açores neste novo ciclo de desenvolvimento que se está a iniciar na Região vai ser pautada pela exigência de procedimentos e de resultados, anunciou hoje Vasco Cordeiro, ao salientar que ninguém estará isento deste “requisito inalienável”.
“Desta exigência, ninguém, absolutamente ninguém, está isento: do Presidente do Governo a qualquer funcionário público da categoria mais inicial de ingresso na administração, do Presidente de um Conselho de Administração de uma empresa pública a um qualquer colaborador do Governo, seja a que título for, ninguém está isento de uma exigência, desde logo, consigo próprio, naquilo que isso significa de ação previdente, proativa, empenhada, competente e diligente”, afirmou.
No encerramento do debate parlamentar sobre as propostas de Plano de Investimentos e de Orçamento para 2018, o Presidente do Governo salientou que a credibilidade destas propostas apresentadas à Assembleia Legislativa reside no trajeto de recuperação económica e na melhoria, progressiva e constante, de diversos indicadores na Região.
“Com efeito, é também esta a leitura que fazemos dos resultados até aqui alcançados: da mesma forma que conseguimos, no passado recente, esses resultados, nos mais variados setores da nossa vivência coletiva, este Plano e este Orçamento permitem-nos, com credibilidade e com rigor, ambicionar, realizar e concretizar no futuro as políticas, medidas e ações que o consolidem e ampliem em benefício dos Açorianos”, afirmou.
De acordo com o Presidente do Governo, os investimentos que o Executivo pretende concretizar no próximo ano não foram definidos à porta fechada, num qualquer gabinete da administração.
Nesse sentido, Vasco Cordeiro recordou que, logo no início do processo de definição das propostas, o Governo convidou os partidos políticos com representação parlamentar, as centrais sindicais e as instituições representativas de setores e atividades, como a Federação Agrícola ou a Federação de Pescas dos Açores, a partilharem a sua visão, as orientações estratégicas que consideravam, ou consideram, que os Açores devem prosseguir e as medidas concretas ou os investimentos específicos que entendiam deverem ser realizados.
“Os parceiros sociais que integram o Conselho Regional de Concertação Estratégica, como resulta da lei, mas sobretudo da convicção do Governo, também se pronunciaram sobre que linhas estratégicas e que investimentos prioritários deveriam nortear o investimento público regional no próximo ano”, lembrou o Presidente do Governo, ao salientar que os Conselhos de Ilha também foram chamados a participarem neste processo.
“Reunimos com quem quis reunir connosco, ouvimos quem quis falar connosco, explicitando opções, ouvindo propostas e, quando foi caso disso, reafirmando estratégias”, garantiu Vasco Cordeiro, para quem as propostas que foram apresentadas ao Parlamento Açoriano resultaram de uma postura de abertura, de participação e de transparência.
“Abertura não apenas por determinação da lei, mas, sobretudo, por imposição da consciência. Participação de todos quantos a isso se dispuseram. Transparência na explicitação clara das nossas apostas, das nossas estratégias e das nossas motivações”, frisou Vasco Cordeiro. [GaCS]