Gronelândia
A semana passada estive em missão oficial do Parlamento Europeu na Gronelândia.
Neste enorme território de gente resiliente e audaz, onde reuni com representantes do Governo, do Parlamento e diferentes organismos e associações, pude constatar, em primeira mão, os efeitos das alterações climáticas que tantos ainda se atrevem a negar, bem como os impactos sobre a comunidade piscatória e os seus rendimentos.
Maior constatação ainda: o facto de estarmos todos ligados, pois o que acontece na Gronelândia tem verdadeiramente impactos diretos nos Açores e em todo Atlântico.
O atlântico, a nossa paixão
Ainda sobre o Atlântico, recebi esta semana no Parlamento um grupo de mais de 60 jovens (e menos jovens) vindos de toda esta bacia oceânica e de outras geografias, todos unidos por uma paixão comum: o Atlântico e o seu futuro sustentável! Foram partilhadas ideias incríveis sobre como aprofundar o conhecimento e a ciência, a valorização das comunidades locais e costeiras e a preservação da cultura deste vasto espaço civilizacional.
A culminar a semana, e partindo do exemplo dos Açores, partilhei a minha visão perante os mais de 400 delegados do Fórum All Atlantic Alliance, sobre como a União Europeia deve reforçar a sua ação no Atlântico, combinando ciência, economia azul e envolvimento comunitário. Também aqui os desafios são imensos, face à polarização e fragmentação geopolítica crescente deste espaço.
Visitas aos Açores das comissões da Agricultura e Pescas nos Açores
Também no sentido de reforçar o conhecimento da nossa realidade, propus e foram aceites duas visitas à nossa Região por parte da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural e da Comissão das Pescas do Parlamento Europeu.
A participação de colegas de outras nacionalidades nestas missões, no primeiro semestre de 2026, permitirá um debate direto com as entidades representativas de cada setor e um conhecimento mais aprofundado nos nossos desafios enquanto região ultraperiférica, mas também das oportunidades que aportamos à União.
Palestina, reconhecida, finalmente
Finalmente! Finalmente Portugal, em conjunto com um número de outros Estados Membros da União, procedeu ao reconhecimento oficial do Estado da Palestina, juntando-se a outros 156 países, dos 193 membros da ONU.
Este é um passo importante, mas não é o passo decisivo. Continuar a trabalhar por um cessar-fogo no terreno, o regresso de todos os reféns, o restabelecimento dos corredores humanitários e a criação de condições para uma solução estável e segura de dois estados têm de ser agora prioridades, para bem da Palestina, de Israel e da estabilidade no Médio Oriente.
Aprovada (em comissão) a simplificação da PAC
Está formalmente concluída a primeira fase de aprovação do meu relatório sobre a proposta da Comissão Europeia para simplificação da Política Agrícola Comum.
Após intensas auscultações ao setor - na Região, no País e no quadro europeu - e das negociações com os restantes grupos políticos no Parlamento, teremos pagamentos mais ágeis aos agricultores, um maior investimento nas pequenas explorações, sem abandonarmos exigências sociais e ambientais de primeira importância.
Esperemos que esse entendimento seja agora ratificado no plenário do próximo mês para que tenhamos esta reforma em vigor a partir de janeiro de 2026.
Autárquicas
De Vila do Corvo a Vila do Porto, o PS Açores apresenta-se em todos os concelhos e todas as freguesias dos Açores com listas de candidatos autárquicos que combinam renovação com experiência, inovação com arrojo e em todos os casos sempre em defesa de territórios e comunidades que conhecem bem, pelas quais querem lutar e para as quais pretendem um futuro ainda melhor.
É agora tempo de ouvir os seus projetos e colocá-los ao escrutínio dos nossos concidadãos. Mas, para já, uma certeza: o PS Açores continua a ser a única força que ambiciona representar os Açores por inteiro.