A coligação dos três improváveis, em novembro de 2020, decidiu unir forças para governar. Prometeram uma nova era de pluralidade e estabilidade política, somando acordos parlamentares com mais 2 partidos. No entanto, como era de se esperar, os acordos parlamentares revelaram-se tão sólidos quanto um castelo de cartas em dia de ventania. Entre ameaças e murros na mesa, governaram-se 9 ilhas, com políticas contraproducentes desenhadas a 5 mãos. A descoordenação piorou ao longo dos 3 anos, rasgaram-se acordos, engoliram-se os papelinhos deitados ao chão, até que na votação do orçamento não houve volta a dar. Vamos a eleições, é preciso mudar! Pasmem-se! Já se percebe que a receita política será repetida, o aroma a cozinhado requentado já se faz sentir. A receita que se provou não resultar está de volta, por muito que se dê destaque a um ingrediente apenas, o travo final não faz esquecer que os temperos se mantêm e o acompanhamento será reforçado. No final, a moral da história é clara: na política, assim como nas receitas de Natal, às vezes é melhor inovar em vez de simplesmente requentar o que já foi servido. Votos de um Feliz Natal!