Opinião

A gamela

O PS valorizou a democracia com ciclos máximos de 12 anos para a Presidência do Governo. Até 1996, os “Palma Cavalões do Eça” e o velho PPD dos artigos sobre “hábeis exímios” nunca o defenderam ou fizeram. Dispensam-se lições democráticas. Somos notícia no país e “case study”, por más razões, face ao “acordo gamela” do PSD/Chega. Mentiu quem disse não haver acordos negociados em Lisboa. O PPD exorta a sua reserva de vergonha com fraturas indisfarçáveis. O orgulho nos Açores liga-se à resistência a sismos, vulcões e corsários, pioneiros nas américas inóspitas, Bravos do Mindelo, berço de Presidentes da República, de poetas, artistas e escritores… Este legado fica manchado pelos pioneiros da gamela, ao abrirem a governação a um partido extremista e anti autonómico. Este PSD desbarata a Autonomia. Fica na história como um partido da partilha da gamela comezinha, que gangrena a democracia com a cegueira do poder extemporâneo. Promotores da gamela política serão intoxicados e morrerão por ela. Gamela é mentira, balela ou falsidade (popular).