Opinião

Listas PS/Açores: o significado da dianteira

O PS/Açores aprovou, no passado dia 11, em sede de Comissão Regional, as listas de candidatos, em todos os círculos eleitorais, às próximas eleições legislativas regionais. O PS/A, como partido referencial e garante de estabilidade e confiança, foi o primeiro partido a fechar o “dossiê listas” às próximas eleições. Este facto, como em tudo na política, tem uma leitura. E do meu ponto de vista, merece ser esmiuçado sob vários prismas. Vamos lá, então, tentar explicar que prismas são esses. Ora vejam: Prisma 1 – Da mensagem A aprovação das respetivas listas pelo PS/Açores, ainda antes da marcação oficial das eleições, demonstra, mais uma vez, a organização interna, capacidade de trabalho e liderança do PS/Açores. Esta prova de estabilidade e confiança faz com que os demais partidos concorrentes, como já é hábito, cheguem com atraso considerável. E, ainda que isto não seja como começa, a verdade é que candeia que vai à frente… O facto do PSD/A não ter conseguido tomar a dianteira das listas é sintomático quanto à descrença, já instalada, nas hostes laranjas. Prisma 2 – Das pessoas As listas aprovadas incluem, no total, 124 Açorianas e Açorianos que aceitaram o desafio do PS/Açores e disseram presente aos Açores. A sujeição ao escrutínio público exige coragem e, simultaneamente, um enorme espírito de missão. Abraçar a causa pública, em detrimento dos legítimos interesses pessoais, e cumprir a vontade do Povo expressa nas urnas é o desiderato a que todos se propõem. As listas que incluem uma mescla entre conhecimento científico e empírico, experiência e juventude, militantes e independentes, homens e (cada vez mais) mulheres, demonstram não só uma assinalável renovação (cerca de 70%), como principalmente atestam a capacidade de mobilização e a força crescente do PS/A na sociedade açoriana. Prisma 3 – Do objetivo O PS/Açores apresenta-se a sufrágio com o objetivo de continuar a servir os Açores. O “contrato” inicial com o PS/Açores foi celebrado em 1996 e objeto, a cada 4 anos, de sucessivas e significativas renovações. O Povo Açoriano vem, portanto, há 24 anos, a avaliar positivamente o trabalho desenvolvido pelos diversos executivos sob a chancela do PS. E este facto não é por acaso ou por incapacidade da oposição. E muito menos, como já li por aí, por medo. Medo só existe na cabeça de quem não tem confiança nas suas (desconhecidas) ideias e ações. O PS/Açores apresenta-se às próximas eleições de cabeça erguida, assumindo a dianteira, com orgulho na obra feita e, simultaneamente, com consciência do muito que há por fazer, com confiança e muita esperança no futuro dos Açores. A terminar, importa referir que a leitura, à boleia dos prismas referidos ou de outros, tem uma conclusão óbvia: os Açorianos e Açorianas sabem que o PS/Açores liderado por Vasco Cordeiro continua a ser o partido que podem confiar para levar os Açores em frente. P´rá frente é que é caminho!