Opinião

Respostas.

O tema é único. E para esse tema único que nos absorve diariamente na solidão que se partilha nas redes sociais e no isolamento social que alguns teimam em não cumprir, são inevitáveis as respostas às famílias e empresas. Nesta circunstância o Governo dos Açores está a ter respostas preventivas e com iniciativa estratégica de liderança. Respostas regionais e nacionais perante a ausência da Europeia O Governo de Vasco Cordeiro tem apresentado respostas estratégicas e de uma eficácia efetiva. Apoios às famílias e às empresas. São mais de meia centena de medidas diversas. O princípio que suporta as diferentes medidas é o manter empregos. Do lay off à liquidez nas empresas. Estas medidas regionais e nacionais, num esforço financeiro hercúleo, para manter à tona da água a economia nos próximos pares de meses. Mas sem ilusões, não há financiamento regional e nacional que combata as consequências desta crise, que é global. Se a Comissão Europeia não responder solidária e eficazmente a esta ameaça, que não é responsabilidade de nenhum país, de nenhum cidadão, esta crise será o fim do projeto europeu. A resposta de orgulho Açoriano Vasco Cordeiro, mais uma vez, dignificou e fortaleceu o ser Açoriano. É um “insulto” a posição do Representante da República para com cada Açoriano. A 14 de março o Presidente do Governo solicitava ao Primeiro Ministro o encerramento dos aeroportos regionais. A 16 de março o Governo Regional no parecer emitido na Resolução nº15-A/2020, que autoriza a declaração de Estado de Emergência, solicitada pelo Senhor Presidente da República, reiterava a posição de 14 de março . Tudo factos desconsiderados pelo Representante da República. Aos pedidos e pareceres do Governo Regional, uma das respostas veio com o Falcon a transportar o Representante da República para uma reunião presencial com Marcelo Rebelo de Sousa e a continuidade da TAP para São Miguel e Terceira. E agora, por fonte não identificada do gabinete do Representante, por um claro e inequívoco receio da responsabilidade quer política, quer pela morte de algum açoriano por COVID-19 , alega a ausência de pedido relativo à limitação de entrada de passageiros, imagine-se, ao próprio. A elevação do Presidente do Governo e o seu fervoroso interesse pela vida de cada Açoriano, reveste-se, humildemente, no “pedido” ao Representante da República na mesma missiva que expressa aquele que foi um “insulto" ao Povo Açoriano.