Opinião

Passos e os traspeses

Falar em “distribuição de dinheiro” lembra Passos a empobrecer o país e a criar mil novos milionários. Passos do azorrague e do retorno à sopa dos pobres. Invocar o envelhecimento de ilhas recorda-nos o mandar emigrar os jovens. Assumir a paternidade do aumento do turismo é falso. Esconde os investimentos dos Governos PS/Açores na atual capacidade hoteleira e as insistentes propostas do Governo Regional paradas 3 anos por Passos. O bordão incorreto de Passos “pra futuro”(!) da autonomia açoriana, soa ao seu desprezo nas calamidades de 2013; não se inteirou dos estragos e quando os conheceu mandou o Governo Regional ir à banca! Por cá, a oposição dá outros passos em falso ou traspeses. Só têm um objetivo: lutar por resultados eleitorais que destruam a estabilidade nos Açores, aumentem a ingovernabilidade, promovam cenários de crise e lhes confiram peso político superior à sua representatividade eleitoral. Sonham com a minoria absoluta, alimentam-se de utopias e recorrem à estafada teoria do medo. Nos últimos 4 anos, a estabilidade governativa açoriana permitiu, entre outros indicadores, a redução de 31% na taxa de desemprego, mais 5760 açorianos empregados e mais 754 novas empresas. No setor agrícola: 5 M€ de apoios aos agricultores, montante superior às verbas afetas por Bruxelas a Portugal, pagamento antecipado de 54M€ a 18 mil candidaturas do POSEI e PRORURAL+, execução do SAFIAGRI III que abrangeu um volume de negócios de cerca de 80 M€, mais de 126 M€ de investimento público na agricultura desde 2013, obras de abastecimento de água (mais 2180 explorações agrícolas), melhoria de caminhos agrícolas (1170 explorações beneficiadas), reforço do prémio à vaca leiteira igualando-se em todas as ilhas. Sensibilidade social nos Açores: 45 mil açorianos apoiados pela rede de respostas sociais com mais de 660 valências, 10 M€/ano investidos em respostas sociais a idosos, a rede regional de equipamentos sociais abrange cerca de 10 500 crianças, habitação digna para 4.500 Famílias, 35 mil idosos apoiados/mês, 36 mil crianças e jovens com abono de família, 4000 idosos e reformados por invalidez apoiados na compra de medicamentos, 800 doentes oncológicos apoiados com complemento especial. Reconfirmámos que Passos e o PSD são contra as obrigações sociais do Estado! A força da autonomia e a estabilidade da maioria do PS/A defende as pessoas dos trapeses.