Opinião

O outro caminho

Durante os últimos longos quatro anos foi exigido aos Portugueses enormes sacrifícios por este Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, sobretudo por via do agravamento fiscal, e chegados aqui percebe-se que afinal não serviram para nada. Cresceu a dívida pública, alvo de grandes críticas no passado, subiu o défice público, apesar das manobras do Governo para o esconder dos cidadãos, continua a saga da emigração, que está ao nível dos máximos históricos atingidos nos anos 60. Há outro caminho. Tem de haver outro caminho em que se procure a consolidação orçamental sem prejuízo das pessoas e das empresas, sem humilhar os idosos, sem empurrar os jovens para o estrangeiro. Tem de haver uma alternativa a esta direita que empobreceu o país, destruiu a classe média, enquanto criou mais 30% de grandes fortunas. O Governo do PSD/CDS-PP falhou em todas as metas a que se propôs em 2011, apesar dos sacrifícios que impôs aos Portugueses e agora, como é normal em democracia, tem de ser julgado por isso. É evidente a força imensa que Passos Coelho e Paulo Portas dedicam a dourar o atual estado de coisas, utilizando a mentira e a demagogia barata. No próximo domingo, dia 4 de outubro, está na nossa mão mudar o país, devolver a esperança e a dignidade aos Portugueses. O voto é sagrado. O voto é secreto. Não há que ter medo das pressões dos poderosos, não liguem ao pobre coitado que faz campanha só a falar mal de pessoas, não deixem que os enganem com a paternidade do que acontece de bom, não se deixem levar por sondagens. Que ninguém fique em casa.