Isabel Almeida Rodrigues quer plano integrado de combate às dependências e segurança reforçada no Livramento

PS Açores - Há 9 horas

A candidata da Coligação Unidos por Ponta Delgada (PS, BE, PAN e Livre), Isabel Almeida Rodrigues, destacou esta quinta-feira, no Livramento, a urgência em enfrentar dois problemas que, segundo afirmou, têm sido ignorados pela atual autarquia: as dependências e a insegurança.

“Vamos começar por aquilo que mais afeta silenciosamente muitas famílias: as dependências. É impossível continuar a fingir que este não é um problema estrutural. Quantas famílias não vivem com o drama do alcoolismo, das drogas, da exclusão? Quantas vezes se veem sozinhas, sem apoio, sem respostas e com os olhos da autarquia virados para outro lado?”, questionou.

A candidata recordou que “o PSD teve 30 anos para agir. E nada fez de sério nem estruturado”. Nesse sentido, Isabel Almeida Rodrigues compromete-se a apoiar a definição e implementação de um plano de combate às toxicodependências, a criar em conjunto com as Juntas de Freguesia equipas locais de mediação de rua e acompanhamento social, e a estabelecer protocolos com IPSS e centros de tratamento que garantam uma resposta integrada. Paralelamente, defendeu a aposta na prevenção junto das escolas e associações locais, através de programas educativos e de capacitação.

“Cuidar das pessoas não é opcional. É uma obrigação de qualquer poder político sério”, afirmou Isabel Almeida Rodrigues, acrescentando que esta visão de cuidado está também ligada à segurança.

A candidata considerou “inaceitável que haja zonas da freguesia mal iluminadas, com ruas onde os moradores têm receio de sair à noite, bem como espaços públicos abandonados que geram medo e insegurança”. Para Isabel Almeida Rodrigues, a Câmara Municipal de Ponta Delgada “não tem estratégia para a segurança de proximidade. E mais uma vez, são os presidentes de Junta que tentam tapar buracos. Connosco será diferente”.

Nesse sentido, a candidata defendeu a criação de zonas seguras e iluminadas em toda a freguesia, com prioridade nos locais mais problemáticos, o reforço da vigilância de proximidade em articulação com as forças de segurança e a reabilitação de espaços públicos e zonas abandonadas, devolvendo-os à comunidade e criando um sentimento de pertença e cuidado.

“A segurança começa no espaço público e não há espaço seguro numa freguesia que é esquecida por quem governa a Câmara”, concluiu Isabel Almeida Rodrigues.