É urgente minimizar os impactos da inflação e do aumento de preços nas instituições de apoio social dos Açores, defende Berto Messias

PS Açores - 21 de setembro, 2022

Berto Messias defendeu, esta quarta-feira, que as instituições sociais dos Açores “merecem mais apoios, para mitigar os impactos da inflação na sua atividade”.

O deputado socialista falava à saída de uma reunião entre o Grupo Parlamentar do PS e a União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores (URIPSSA), no âmbito de um ciclo de reuniões que o PS está a promover para ouvir várias instituições e vários setores de atividade económica e social Açoriana.

Berto Messias defendeu que o setor social precisa de uma “atenção especial para poder mitigar os impactos da inflação e da escalada de preços nas mais variadas dimensões, quer na alimentação, nos bens e serviços para prestação de cuidados aos utentes dessas instituições, bem como nos custos com recursos humanos”.

“O PS/Açores defende que seja feita uma adenda urgente aos acordos de cooperação com estas instituições, já em 2022, para que seja possível mitigar os impactos da inflação já este ano e os aumentos com recursos humanos, reforçando essa vertente para 2023”, defende Berto Messias.

Berto Messias explicou que “estamos a falar de um setor muito significativo desta Região, que tem 4.000 trabalhadores, que presta cuidados a milhares de Açorianos em diversas vertentes”.

O parlamentar do PS realçou que “estas instituições tiveram um crescimento significativo das suas despesas e custos”, exemplificando com os custos da alimentação ou custos com pessoal.

“Muitas vezes falamos das empresas, das famílias que estão no centro das atenções, mas também o setor social deve ser alvo de uma atenção especial em termos de mitigação de impactos. O Governo dos Açores deve usar a sua Autonomia, tem de se chegar à frente, para ajudar a mitigar esses impactos”, finalizou o deputado do PS, Berto Messias.

Berto Messias recordou que os Governos Regionais suportados pelo PS “tiveram uma postura bem diferente nas diversas crises que atravessámos”, lembrando “a postura ativa dos Governos de então na crise do subprime no inicio da ultima década ou na crise da pandemia em que, para além das questões sanitárias, fizemos um trabalho profundo do ponto de vista de apoios económicos e sociais”, realçando que “é isso que se espera de um Governo de uma Região Autónoma, que tem de usar a sua Autonomia para isso”.