“Transmitimos ao Governo Regional a nossa preocupação e o desejo de que continue a considerar a segurança e a estabilidade no emprego como uma das prioridades de ação para o ano 2019”, afirmou André Bradford, vice-presidente do PS/Açores, esta segunda-feira depois da audição com o Presidente e Vice-Presidente do Governo dos Açores, sobre o Plano e Orçamento do próximo ano.
André Bradford começou por realçar “os bons resultados”, que tem tido o Plano e Orçamento do ano corrente, “que demonstram uma maior dinâmica, mais riqueza, mais emprego”. A título de exemplo, referiu: “o número mais baixo de desemprego dos últimos sete anos, mais capturas e melhores rendimentos nas pescas, a estabilização do setor agrícola e um crescimento sustentado do turismo - que nos últimos três anos cresceu mais de 90% em receitas e também em números de turismo”.
“Não está tudo bem, mas está tudo bem melhor”, afirmou o vice-presidente do PS/Açores, considerando os próprios parceiros sociais e partidos políticos reconhecem essa melhoria conforme se constata pelos discursos ouvidos depois das audições. No entanto, apesar dos avanços “consideráveis que têm sido alcançados, ainda há um caminho a percorrer para que, a mais emprego, se junte melhor emprego, particularmente no setor do turismo”.
André Bradford recorda que nos últimos tempos o PS/Açores tem insistido na necessidade de se encontrar uma solução para a precariedade que existe no setor do turismo - “as tabelas salariais não são atualizadas desde 2009”. André Bradford tem insistido nesta matéria e, agora, está mais confiante: “Felizmente, agora, os parceiros sociais já começam a perceber-nos e dar-nos razão, ainda que tenha sido preciso vir o secretário-geral da UGT de Lisboa para dizer aqui aquilo que temos vindo a dizer e que a UGT/Açores nunca quis dizer”.
Sobre o Plano e Orçamento de 2019, André Bradford garante que o PS/Açores está, como tem estado nos orçamentos anteriores, disponíveis para acolher todas propostas, desde que “não sejam irrealistas, sem cabimento orçamental e que visem agradar a alguns setores específicos sem atenderem ao interesse geral”.