Subsídio de Mobilidade: PSD é rápido a apontar o dedo à “SATA” protegendo outras companhias áreas

PS Açores - 12 de junho, 2018
Durante o debate sobre o subsídio social de mobilidade, Francisco César condenou os ataques do PSD/Açores em relação à SATA: “Disse o senhor deputado do PSD aqui, nesta sala, uma frase extraordinária: A SATA anda a sacar dinheiro ao Orçamento de Estado! É extraordinário (…) o primeiro dedo que os senhores apontam não é à TAP, não é à Ryanair, é à companhia de todos os Açorianos”.  Dirigindo-se ao deputado António Vasco Viveiros, acrescentou: “O senhor sabe que a TAP pratica preços muito semelhantes à SATA, mas o senhor nesta câmara não olha para mais lado nenhum”. “Os senhores teimam em dar razão aos que dizem que o PSD não gosta da SATA”, acrescentou Francisco César, esta terça-feira, durante a Sessão Plenária em que foi debatido o tema dos transportes e subsídio social de mobilidade. O deputado do Grupo Parlamentar do PS assegurou que, tal como trabalharam com o Governo da República “para garantir a implementação do modelo do atual subsídio de mobilidade”, vão continuar a defender um modelo que consiga proporcionar aos Açorianos, “exatamente a mesma mobilidade, exatamente a mesma concorrência e exatamente os mesmos direitos”. Francisco César confrontou as bancadas da oposição que insistem em dizer apenas mal – “os transportes nos Açores estão piores do que nunca, que os transportes nos Açores se encontram numa situação de pré-rotura e que até hoje nenhuma política efetuada pelo Governo dos Açores e por esta bancada tiveram sucesso” – ignorando a evolução que tem sido alcançada neste setor. E sobre essa evolução, exemplificou com alguns dados relativos aos transportes aéreos – “mais 70% de passageiros transportados do que tínhamos em 2014” -, e marítimos – “passamos de 450 mil para 600 mil passageiros”. Tal como aconteceu no Plenário passado, em que o mesmo tema foi discutido, Francisco César garantiu que o PS tem “consciência de que há inúmeros desafios que podem e devem merecer a nossa melhor atenção”, como por exemplo, em termos da “mobilidade interna dos Açorianos”, da distribuição “dos fluxos turísticos que chegam à nossa Região, por todas as nossas ilhas” e em termos de infraestruturas.