André Bradford destaca "permanente vontade" do PS transformar os Açores e a Madeira em sociedades de progresso

PS Açores - 3 de fevereiro, 2018
“Estamos unidos pelo Atlântico, pelo ideário socialista e por uma permanente vontade de transformarmos as nossas ilhas em sociedades de progresso, mas ao contrário dos outros, não prescindirmos dos imperativos de solidariedade e justiça social que nos inspiram, para que nunca deixemos ninguém para trás”, afirmou o Vice-Presidente do PS/Açores, em representação de Vasco Cordeiro, na sessão de abertura do XVIII Congresso do PS/Madeira. No Centro de Congressos do Casino da Madeira, no Funchal, André Bradford, também Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores, reconheceu que nem tudo correu como desejado em quase 20 anos de governação socialista nos Açores, relembrando as grandes dificuldades impostas pela grave crise financeira. Sem deixar de apontar o dedo às “receitas ideologicamente inquinadas de austeridade cega e estéril de Lisboa” e sem esquecer o “descontrolo financeiro - gerado por décadas de desmando populista, que conduziu a Madeira a um processo de intervenção externa, André Bradford, frisou que nos Açores foi possível conferir “prioridade absoluta ao estancar do desemprego e ao incentivo aos empresários”, sublinhando as finanças públicas equilibradas como uma vantagem face à Madeira, onde a dívida pública é de 110% do PIB - Produto Interno Bruto. “Chegámos a ter 18% de desemprego e um crescimento negativo do PIB de -3,5%, mas, com o esforço e resiliência dos Açorianos, revertemos os números e, mais importante ainda, recuperámos a confiança e a vontade de empreender”, disse o Vice-Presidente do PS/Açores, acrescentando que a Região regista atualmente uma taxa de desemprego de cerca de 8%, um crescimento económico de 2,1%, uma dívida pública de 44% do PIB e um défice situado nos 1,5% da produção de riqueza gerada no ano. Paralelamente, continuou: “Mantemos os impostos mais baixos do país e um conjunto de apoios e complementos públicos que fazem com que cada Açoriana ou Açoriano disponha de um rendimento mais alto em cerca de 1000 euros anuais, ao que teriam se vivessem, em condições idênticas, no Continente ou aqui na Madeira”.  André Bradford fez questão de realçar que durante “este percurso de superação” nunca foi possível “contar com a oposição nos Açores e particularmente com o PSD”, frisando que “preferiram sempre assumir o papel de arautos da desgraça e profissionais da desesperança”.  “É que a oposição nos Açores, caras e caros camaradas, não se acha capaz de conquistar o poder e, por isso, vê-se reduzida à vontade de deitá-lo abaixo, mesmo que isso signifique celebrar as derrotas e os problemas dos Açores e lamentar os bons resultados da Região”, afirmou, congratulando-se pelo facto de que não é esse o caminho escolhido pelo PS Madeira. “Sabemos que o compromisso dos socialistas da Madeira é, antes de mais, com o desenvolvimento da sua terra e o bem-estar dos seus concidadãos”, disse André Bradford, apostando que o Partido Socialista saberá afirmar-se, “nestes tempos desafiadores, como veículo de esperança, de renovação e de confiança”. E com as Eleições Regionais de 2019 em perspetiva, André Bradford declarou que “está na hora da Madeira confiar no PS”, desejando os maiores sucessos a Emanuel Câmara, recentemente eleito Presidente do PS/Madeira.