O candidato do Partido Socialista à Câmara de Ponta Delgada anunciou esta quarta-feira a criação da “Rede Complementar de Apoio Pedagógico”. Em declarações à margem de duas reuniões que realizou com os dirigentes do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores e do Sindicato dos Professores da Região Açores, que se inserem num amplo processo de auscultação das várias instituições do concelho, Vítor Fraga defendeu ser necessário dar um novo impulso e uma nova prioridade à Educação no concelho, frisando que o papel da Câmara Municipal “não se deve fixar única e exclusivamente nas infraestruturas”. “A este propósito”, continuou, "iremos lançar uma Rede Complementar de Apoio Pedagógico, uma rede que terá como função dar o apoio necessário para quem tem necessidades a esse nível”, acrescentando que esta rede “irá contemplar um conjunto de ateliers”. São eles “Ateliers de programação, possibilitando o desenvolvimento de programação e de construção de código ao nível da informática e das tecnologias de informação junto dos nossos alunos, ateliers de artes, de expressões, de expressão plástica, corporal, dramática, ou musical” exemplificou Vítor Fraga, realçando a democratização no acesso a estas atividades e o desenvolvimento cultural e social dos alunos do concelho de Ponta Delgada. Por outro lado, o candidato socialista considerou que a Câmara Municipal deverá acompanhar de perto as escolas do 1º ciclo no sentido de “garantir o seu funcionamento, de  garantir a boa qualidade das suas infraestruturas”, lembrando que Ponta Delgada tem “uma Carta Educativa que não passou de um documento”, referiu. “Aquilo com que nos comprometemos hoje, é que é necessário rever essa Carta Educativa, adaptando e identificando as reais necessidades das infraestruturas das escolas do 1º ciclo do nosso concelho” afirmou Vítor Fraga, assumindo o compromisso de que a “Carta Educativa  é para ser implementada”. “Connosco não ficarão projetos mais de 300 dias na gaveta à espera de calendários, que nada têm a ver com o interesse da população, para serem lançados os respetivos concursos”, observou, garantindo que “connosco o critério de urgência será o adequado à rápida implementação das medidas necessárias para garantir o bom funcionamento das infraestruturas”, concluiu.