A beirar um ano da reivindicação de um dos partidos da coligação de que "no mais curto espaço de tempo, seja implementada uma unidade de Hemodinâmica" no Hospital da Terceira, tendo sido este um dos aparelhos que em janeiro foi considerado por médicos do HSEIT como essencial "para manter os mínimos dos mínimos" e que esteve na origem de um diferendo entre os dois maiores hospitais da Região, que a senhora Secretária Regional da Saúde com absoluta resignação não resolveu, limitando-se a afirmar: "Não tenho qualquer posição para tomar".
Em janeiro e fevereiro a reivindicação de uma unidade de Hemodinâmica esteve na ordem do dia, com menções em congressos partidários, visitas ao HSEIT, comunicados das estruturas de ilha de diversos partidos políticos, até que em março chega a notícia, propositadamente dúbia, de que o Hospital da Terceira decide avançar com a hemodinâmica, mas que estava em falta, o mais importante, a decisão política.
E assim continuamos, já se passaram 8 meses, o ano está a chegar ao fim e a decisão política com resignação insiste em faltar, bem sei que se meteu o Verão, mas antes que se meta também o Natal, é importante para a saúde dos terceirenses que lá pelas bandas do Solar dos Remédios haja uma decisão.
Um ano depois da acertada reivindicação do CDS-PP, não só falta a hemodinâmica como é notória a falta de dinâmica desta coligação que é lesta a reivindicar, mas parca a concretizar.