Opinião

Mais ação

Caminhamos a passos largos para mais um ato eleitoral, desta feita eleições legislativas antecipadas para a Assembleia da República. A Região Autónoma dos Açores elege cinco deputados (2,17% do total) para o parlamento nacional, composto por 230 parlamentares.
 

Um dos aspetos menos debatido no atual período de pré-campanha eleitoral foi a evolução dos rendimentos dos portugueses. O atual ciclo político nacional protagonizado pelo Partido Socialista é marcado por conquistas históricas no domínio dos salários e dos rendimentos dos portugueses que parecem esquecidas pela generalidade dos comentadores.
 

O PS apresenta-se a eleições com um património político impressionante ao nível da defesa daqueles que vivem do rendimento do seu trabalho e daqueles que vivem das suas pensões de reforma após uma longa vida de trabalho. Entre 2015 e 2023 o salário médio no nosso país aumentou de 1085 para 1505 euros, uma progressão de 38,7% em apenas 8 anos – no mesmo período, segundo o Eurostat, a inflação acumulada em Portugal foi de 13,39%, o que representa um ganho líquido de poder de compra superior a 25%. A valorização do salário mínimo é ainda mais impressionante, tendo este aumentado de 505 euros em 2015 para 820 euros em 2024. Nos Açores, no mesmo período, essa progressão, considerando a majoração regional ao salário mínimo nacional, passou de 530 para 861 euros, um aumento histórico de 62,4%.
 

Felizmente, longe vão os tempos em que o primeiro-ministro Passos Coelho e o seu líder parlamentar Luís Montenegro defendiam a diminuição do salário mínimo e da generalidade dos salários e das pensões de reforma como medidas fundamentais para reforçar a competitividade da economia portuguesa. Hoje, graças sobretudo ao PS, os portugueses ganham mais, a economia portuguesa está mais forte e as contas públicas estão sólidas e em ordem. Há muito a corrigir e a melhorar no nosso país? Há, mas o caminho que está a ser trilhado foi meritório e merece ser continuado com confiança e com mais ação.