Opinião

Tiririca

No meio do entra e sai de nomeações e de uma remodelação que não ata nem desata, crescem, nos bastidores, diferentes versões sobre a eventual mexida que poderá ter lugar nas próximas semanas. Já todos perceberam que, em linha com a máxima celebrizada pelo candidato brasileiro “Tiririca – pior que está, não fica” – é mesmo inevitável alterar o rumo de um executivo cada vez mais fragmentado. Depois dos rumores de possíveis alterações orgânicas feitas por encomenda, a semana que passou veio acentuar o cenário das inevitáveis saídas de Mota Borges, Faria e Castro e Susete Amaro. Nesta hipótese, a Secretaria Regional das Obras Públicas e Comunicações agregaria a pasta dos Transportes, a Cultura passaria para a tutela da Educação, enquanto a Ciência e Tecnologia, assim como o Turismo, passariam para as mãos de Duarte Freitas, ficando os Assuntos Europeus na Presidência do Governo. Seja como for, certo é que os bastidores fervilham e até há quem garanta que Bolieiro fez depender a sua continuidade da permanência do Secretário das Finanças que, pelo menos um dos parceiros de coligação queria, alegadamente, ver pelas costas. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.