Opinião

Pelos Açores. Por Portugal. Pela Democracia!

No próximo domingo, dia 30 de janeiro, teremos um importantíssimo ato eleitoral. É o futuro dos Açores. É o futuro de Portugal. É o nosso futuro que está em jogo. É, por isso, fundamental que todos assumam as suas responsabilidades. Ficar em casa não é solução. A opção, seja ela qual for, tem de ser expressa no boletim de voto depositado na urna. É aí que dizemos o que queremos. Umas vezes temos a maioria dos eleitores do nosso lado. Outras vezes não. Mas o que conta, sempre, é a nossa consciência. A maioria é sinónimo de decisão, não de razão. A razão é subjetiva. Quem vota num partido que não conseguirá representação parlamentar tem a sua razão. Quem vota no partido que será o mais votado também o faz com a sua razão. Todas as opções são válidas e merecedoras do nosso respeito. É assim a democracia. O tal sistema em que os eleitores decidem e têm sempre razão. Aos partidos incumbe a missão, difícil, de convencer o maior número de eleitores possíveis. Para tal, é preciso falar simples e claro. Dizer a verdade. Cumprir os compromissos assumidos. Atingir os objetivos a que nos propusemos. Não prometer este mundo e o outro. Isto parece demasiado simples. Mas como dizia Johan Cruijff, filósofo do futebol e não só, a simplicidade é sempre o mais difícil. Na política, convenhamos, a simplicidade está muito longe de ser o caminho seguido. Ouvimos diariamente políticos a falar e a sua mensagem a ser impercetível para a esmagadora maioria das pessoas. A dizerem coisas que uns minutos depois o polígrafo está a constatar que são falsas. A serem confrontados com incumprimentos reiterados de compromissos e objetivos. E, por fim, a inundarem os potenciais eleitores de promessas e mais promessas que sabem não serem realistas. Por isso é que é muito importante, como diz o povo, separar o trigo do joio. Confiar em quem merece confiança. Não enveredar por mares e rios de aventuras. Premiar quem colocou Portugal no rumo certo. Continuar a apostar na convergência com a União Europeia. No crescimento económico. No aumento dos rendimentos. Na redução da carga fiscal. No aumento do investimento no Serviço Nacional de Saúde. No fortalecimento da escola pública. Na sustentabilidade da segurança social pública. No respeito pelos direitos inalienáveis dos trabalhadores. No respeito pelas liberdades individuais. No respeito pelas minorias. No respeito pelas Autonomias. É por tudo isto, e muito, muito mais, que depositarei o meu voto no PS. António Costa, pelo trabalho desenvolvido nos últimos 6 anos como Primeiro-Ministro, merece um reforço da confiança dos portugueses. Incluindo os açorianos. Por cá, não ignorando erros, omissões e atrasos, a verdade é que os governos do PS na República sempre foram mais respeitadores das legítimas ambições do Povo Açoriano. Por tudo isto, o caminho que tem vindo a ser seguido merece ter continuidade. Voltar para trás não é solução. Mas aguardemos pela sentença dos eleitores. O povo é sábio. Confio que os meus concidadãos tomarão a melhor decisão. Pelos Açores. Por Portugal. Pela Democracia! Votem!!!