Opinião

Escolha

Uma escolha é sempre um acto político. Mesmo aqueles que optam por não escolher, seja qual for a razão, estão a manifestar uma vontade política, no caso a de deixar que outros decidam por eles.  A democracia é tanto mais forte e robusta quanto mais participada for. A qualidade de uma democracia afere-se, também, pelo nível de informação fidedigna e factual de que os eleitores dispõem. É, por isso, que as notícias falsas e a desinformação constituem uma verdadeira ameaça à democracia. No próximo dia 30 de janeiro, somos todos chamados a fazer uma escolha: eleger os deputados à Assembleia da República. Desta eleição, resultará uma solução de governo para o nosso País. No momento em que é necessária estabilidade para retomar o crescimento económico, para prosseguir no aumento do rendimento das famílias, para garantir um horizonte de esperança aos mais jovens e para assegurar uma vida condigna aos mais idosos, a escolha segura é em quem já deu provas de alcançar resultados positivos concretos para a vida das pessoas. As eleições não são um concurso para ver quem fala pior do adversário. No próximo dia 30, a minha escolha é no PS e nos seus candidatos.