Opinião

Em nome da verdade na Politica

"Podia dizer-lhe que vou fazer isso que me pede, era mais fácil, mas em nome da verdade na vida política, não me posso comprometer com algo que não sei se posso cumprir. Vamos ver as necessidades, quanto custa e decidir se é possível avançar". Esta frase de Vasco Cordeiro numa visita demonstra bem o que precisamos na actividade política, sobretudo nos dias de hoje. As pessoas só se identificam nos políticos e na actividade política, caso exista verdade e transparência no que é dito e feito e quando o que foi prometido em campanha eleitoral é cumprido após as eleições. Por vezes, para conseguir mais votos, há tentações de dizer as pessoas o que querem ouvir, sem certezas se será possível cumprir o que se esta a prometer. Temos de, cada vez mais, recusar essa postura, e garantir que os políticos devem ter como base da sua acção um compromisso intocável com os cidadãos. Só assim será possível reconstruir a credibilidade e a nobreza da política. Está na moda falar mal da política e dos políticos, mas é inquestionável que a política é um elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável de qualquer sociedade. Têm de ser os políticos, através das suas palavras e dos seus actos, a defender a credibilidade desta actividade e a desenvolve-la com seriedade e responsabilidade, estando sempre ao serviço dos cidadãos e do desenvolvimento da nossa terra, sem que ninguém fique para trás. Vasco Cordeiro assumiu esse desígnio como elemento central da sua candidatura à Presidência do Governo dos Açores. Não promete ou se compromete com nada que não saiba que pode cumprir, sem criar falsas expectativas e, sobretudo, sem enganar os eleitores e os cidadãos. Uma coisa é certa, o que ele disser que é para fazer, será feito, e será bem feito. E nestes processos políticos, numa fase de grande fluxo de notícias e de actividades, as pessoas nao se podem deixar enganar. Nao se podem deixar enganar por vendedoras de ilusões. Por quem, na ânsia de conseguir mais uns votos, promete tudo a todos, sem olhar a meios. Por quem, se pedem um, diz que da dois, se exigem cinco, diz que da dez, sem nunca explicar como vai financiar o que promete. Por quem, como a candidata do PSD Açores, diz de manhã que a Região tem as suas contas publicas muito más, mas à tarde faz sucessivas promessas que custam muitos milhões de euros. Todos queremos muito para a nossa terra. Todos queremos muito para os nossos concidadãos, mas temos a obrigação moral e ética de falar a verdade, sem embarcar no prometório avassalador como nos oferece a candidata do PSD Açores. O Partido Socialista e Vasco Cordeiro tem um projecto solido, consistente, que dá prioridade a uma agenda açoriana para o crescimento económico e para o emprego, conciliada com a solidariedade social para que ninguém fique de fora deste processo de desenvolvimento. Isto será implementado com muito trabalho, mas com verdade e seriedade. Sem enganar os cidadãos e defendendo sempre a nossa Região, em nome da verdade e em nome da credibilidade e da importância da Política.