Berto Messias alerta para agravamento do custo de vida das famílias nos Açores e para falta de medidas de apoio do Governo

PS Açores - Há 1 hora

O Partido Socialista/Açores alertou hoje para o agravamento significativo do custo de vida na Região, sublinhando que “as famílias açorianas não vivem melhor hoje tendo em conta o aumento brutal do custo de vida”, referiu hoje o líder parlamentar socialista, na Assembleia Legislativa dos Açores.

Berto Messias referiu que “se olharmos para os dados do índice de preços do consumidor, os preços generalizados dos bens e serviços aumentaram cerca de 15%”, relembrando ainda que “se analisarmos os dados referentes aos bens alimentares, o crescimento dos preços aumentou cerca de 29%”.

“Este é um contexto económico e social que dificulta muita vida das famílias açorianas, que agrava a sua taxa de esforço mensal e que exige mais proatividade do Governo na aplicação de medidas que reduzam essa taxa de esforço, o que infelizmente não tem acontecido”, referiu Berto Messias.

Segundo o líder parlamentar, “infelizmente temos hoje na Região um Governo Regional que só faz propaganda, mas onde tudo o que depende diretamente do Governo ou não anda ou anda muito devagar”.

“Há hoje uma perceção generalizada que o Governo não paga os seus compromissos, não paga os apoios que são devidos às instituições, empresas ou famílias, tendo em conta a situação financeira grave que o próprio Governo criou com uma dívida recorde de mais de 3700 milhões de euros, que teve um crescimento de 1000 milhões de euros em cinco anos”, referiu Berto Messias.

Berto Messias recordou que, “até 2020, todos os indicadores socioeconómicos da Região estavam a evoluir positivamente, trajetória que foi interrompida pela pandemia”.

O líder parlamentar reafirmou ainda o compromisso do PS/Açores de contribuir para que a Região avance. “Queremos que as coisas corram bem ao Governo, porque quando assim é, ganham os Açorianos, mas infelizmente o Governo não tem estado à altura dos desafios do presente”.

“Hoje nos Açores não se vive melhor e tendo em conta o contexto com que estamos confrontados para o ano de 2026, exige-se muito mais ao Governo Regional para que os nossos concidadãos consigam reduzir a taxa de esforço mensal com a qual estão confrontados todos os meses, porque essa deve ser a nossa prioridade”, concluiu.

 

Horta, 11 de novembro de 2025