PS/Açores quer garantias do Governo relativamente à construção da nova Unidade de Cuidados Continuados do Lar D. Pedro V

PS Açores - Há 4 horas

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista/Açores quer esclarecimentos do Governo Regional sobre o processo de financiamento do alargamento da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) do Lar D. Pedro V, na ilha Terceira, defendendo que o Governo Regional deve assegurar “sem hesitações” a continuidade desta intervenção essencial para os Açorianos.

Para o socialista Marco Martins, este investimento, anteriormente inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência com uma dotação de 700 mil euros, “é determinante para reforçar a capacidade de resposta em cuidados continuados na Região, sendo preocupante a ausência de garantias claras quanto ao seu financiamento”.

Marco Martins lembra que, apesar das declarações públicas da Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, que apontavam para o enquadramento da obra no Programa Operacional Açores 2030, o projeto não se encontra inscrito na proposta do Plano e Orçamento para 2026, facto que impede a sua concretização no próximo ano.

“Queremos respostas concretas. O concurso público está em curso e o Governo não pode permitir que uma obra estruturante para a ilha Terceira fique bloqueada por falta de previsão orçamental”, sublinhou o deputado.

Através de um requerimento entregue na passada semana, o PS/Açores solicitou ao Governo Regional esclarecimentos sobre o enquadramento do projeto no Programa Açores 2030; o valor previsto e calendário de execução; garantias de que o novo enquadramento não compromete o concurso público em curso e o prazo estimado para início e conclusão da obra.

Marco Martins realça que a ampliação da UCCI do Lar D. Pedro V representa uma resposta imprescindível à população da Terceira, particularmente face ao envelhecimento demográfico e ao aumento das necessidades em cuidados continuados.

“O Governo Regional tem de dar prioridade às pessoas. A Terceira não pode ser penalizada por falhas de planeamento ou incapacidade executiva”, concluiu.

 

Praia da Vitória, 11 de novembro de 2025