Francisco César exige respostas sobre incumprimento no reforço da PSP nos Açores

PS Açores - Há 12 horas

O deputado do PS/Açores à Assembleia da República, Francisco César, exigiu esclarecimentos urgentes ao Ministério da Administração Interna, na sequência do incumprimento do compromisso de reforço do efetivo da Polícia de Segurança Pública (PSP) no Comando Regional dos Açores.

Recordando que, em fevereiro de 2025, a Ministra da Administração Interna anunciou publicamente a colocação de 70 novos agentes na Região, Francisco César lamentou que o número efetivamente atribuído se tenha ficado por apenas 20 vagas.

“Não se compreende como é que, perante um défice reconhecido, pela própria Ministra da Administração Interna, de 249 agentes na PSP nos Açores, o Governo decide reforçar o Comando Regional com apenas 20 elementos. Esta discrepância é inaceitável, fragiliza a segurança das populações e desrespeita os compromissos assumidos”, afirmou o líder socialista açoriano.

Perante este cenário, Francisco César questionou o Ministério da Administração Interna, quanto à discrepância dos números, questionando sobre as medidas que tenciona o Governo adotar “para garantir um efetivo reforço do Comando Regional da PSP”.

O socialista quer ainda saber se serão assegurados, com urgência, a colocação de novos agentes na Região, “de forma a evitar o encerramento de esquadras e os constrangimentos operacionais, nomeadamente nos aeroportos açorianos” e se o Governo considera “estar a honrar o compromisso assumido com a Região, tendo em conta que a promessa de reforço policial foi reiterada em contexto oficial e eleitoral”.

“O Governo criou uma expectativa legítima junto das forças de segurança e da população. Perante os factos, não pode simplesmente ignorar o que prometeu, tem de dar explicações e, acima de tudo, tem de agir”, frisou o deputado do PS/Açores à Assembleia da República, Francisco César, para relembrar que tanto o Sindicato Independente de Agentes de Polícia (SIAP) como o SINAPOL/Açores já manifestaram a sua deceção com a falta de cumprimento da promessa, alertando para as consequências da escassez de efetivos no terreno.