Deputado da JS/Açores pede respostas ao Governo face ao aumento do desemprego jovem

PS Açores - 29 de novembro, 2021

O deputado da JS/Açores destacou durante a última sessão plenária, na qual esteve em discussão o Plano e Orçamento para 2022, o facto de o desemprego se situar, hoje, acima da média nacional, o que para o dirigente jovem socialista é motivo de alarme “e indica que este Plano e Orçamento não reconhece que estamos num contexto diferente”, limitando-se a “aplicar as mesmas fórmulas que antes, sem pensar, sem inovar, sem adaptar aos novos tempos”.

O jovem socialista assinalou que “há hoje, nos Açores, menos 2000 empregos do que havia há um ano atrás e menos 2000 empregados do que havia há três meses atrás”. Já no que toca ao desemprego jovem, nos últimos três meses, “temos menos 1000 empregos entre os jovens com menos de 25 anos do que havia há três meses atrás”, o que quer dizer que “o Governo não responde à chamada quando se trata, por exemplo, de ter a capacidade de apresentar uma única resposta para milhares de jovens que estão a perder o seu emprego”.

“É necessário olhar para os números do desemprego jovem, desde logo porque entre os trabalhadores com vínculo mais precário prevalecem os mais jovens, que são também os primeiros atingidos pelo aumento do desemprego”, assegurou Vílson Ponte Gomes, solicitando nessa medida respostas ao Executivo como forma de travar a sangria do desemprego jovem.

Outro aspeto relevado pelo deputado da JS/Açores foi o “facto de a Região ter hoje mais cerca de 700 Açorianos em programas ocupacionais, em comparação com dezembro de 2020, o que, a continuar, se traduzirá em mais 2000 Açorianos em programas ocupacionais em dois anos”.

“Mais uma vez, o Plano e Orçamento para 2022 não dá respostas, não define estratégias, não aponta rumos. Ou melhor; define o rumo de amarrar os Açorianos à precariedade, mantendo-os nos programas ocupacionais”, lamentou o deputado jovem socialista.

Para Vílson Ponte Gomes, esse facto é “um sinal claro de que a Região está a ficar para trás”, não se “vislumbrando qualquer solução”, uma vez que “os documentos agora aprovados para 2022 não dão qualquer tipo de resposta à situação de milhares de Açorianos e de jovens Açorianos sem emprego”.