GPPS/Açores quer que Governo Regional esclareça razão pela qual os testes rápidos continuam a ser cobrados nas farmácias

PS Açores - 28 de julho, 2021

O Grupo Parlamentar do PS/Açores considera que o Governo Regional deve prestar esclarecimentos sobre os anunciados testes gratuitos nas farmácias, em concreto sobre como está a decorrer o processo e se há irregularidades quanto à gratuidade dos testes. “No âmbito da atividade fiscalizadora do Parlamento dos Açores entendemos que o executivo açoriano deve fazer um ponto de situação relativamente à implementação nas farmácias da Região de testes gratuitos de despiste ao vírus SARS-CoV-2”, afirmou Tiago Lopes.

Através de um requerimento entregue na Assembleia Legislativa dos Açores, os deputados do PS/Açores questionam, ainda o executivo sobre se “tem conhecimento, e confirma, que há testes de despiste ao vírus SARS-CoV-2 disponibilizados em farmácias da Região que estão a ser cobrados aos cidadãos – o que contraria o que foi anunciado pelo Secretário Regional da Saúde e Desporto” e, em caso afirmativo, “que diligências já efetuou ou vai efetuar o Governo para corrigir a situação”.

Tiago Lopes recorda que a 6 de maio, deste ano, o Secretário Regional da Saúde e Desporto anunciou a disponibilização de “testes rápidos voluntários nas farmácias”. A medida, lembra o deputado do PS/Açores, seria implementada através de um protocolo acordado com a Associação Nacional de Farmácias para que os Açorianos, que assim o quisessem, pudessem “num período de 15 dias, ser testados voluntariamente e de forma gratuita” nas farmácias com os custos a serem suportados pela Região, “quer nos testes, quer no pagamento do respetivo serviço”.

No entanto, sublinha Tiago Lopes, têm chegado denúncias ao GPPS de que a realização de alguns testes está a ser cobrada. “Importa, de forma rigorosa e transparente, saber se o que foi anunciado pelo Secretário Regional da Saúde e Desporto está a ser concretizado ou se, ao invés, foi solicitado o pagamento da realização do teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2, a Açorianas e Açorianos que se dirigiram a farmácias da Região”.