PS defende presença da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores em reuniões sobre matérias económicas do Conselho da Diáspora Açoriana

PS Açores - 15 de junho, 2021

O Grupo Parlamentar do PS/Açores considera que sendo o Conselho da Diáspora Açoriana “um instrumento fundamental para o envolvimento das nossas comunidades nas matérias políticas, económicas e sociais da nossa Região” e que, “por via da extinção da SDEA” se perdeu “um parceiro primordial”, deve a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores “ser convidada” a participar nas reuniões deste organismo, quando estejam em causa matérias de natureza económica.

A proposta do Grupo Parlamentar do PS/Açores foi apresentada pela deputada Ana Luísa Luis, esta terça-feira, no âmbito de uma Declaração Política proferida em Plenário. A deputada do PS/Açores, que tomou posse como conselheira no passado dia 10 de junho, recordou que a criação do Conselho da Diáspora Açoriana, anunciada por Vasco Cordeiro em 2019 na Califórnia, teve como objetivo “aproximar a Diáspora Açoriana, espalhada pelo mundo, aos Açores”.

A proposta do anterior Governo, que foi aprovada por unanimidade no Parlamento Açoriano, reconhecia o “momento de viragem da nossa Diáspora”, que começa a ter uma “determinante influência política, económica, social e académica”, considerando que os Açorianos que estão fora da Região devem ter “condições” para que “possam participar, de forma ativa, no projeto açoriano”.

Tendo em conta a importância de se potenciarem sinergias futuras e que a SDEA garantiria, caso não tivesse sido extinta por este governo, “a capacidade de construir pontes entre diferentes parceiros institucionais, privados e públicos”, o GPPS propõe esse envolvimento da Câmara do Comércio e Indústria, a título de entidade convidada para reuniões em que sejam debatidos assuntos económicos, relacionados, por exemplo, com a “promoção externa dos Açores e a captação de investimento externo”.

Ana Luísa Luis realça que “este Conselho promove um espaço de diálogo e partilha de conhecimento”, mas que deverá ser, “acima de tudo, um espaço privilegiado para pensar o futuro dos Açores”.

“Saibamos por isso, agora que já se procedeu à sua instalação, promover a sua dinamização, com o empenho e dedicação de todos os conselheiros, para que os frutos deste trabalho sejam, todos eles, dirigidos às novas gerações de açorianos, residam eles nas nossas ilhas ou nas nossas comunidades espalhadas pelas sete partidas do mundo”, acrescentou.