“A nossa lealdade é aos Açores e aos açorianos e sobre isso não resta a mínima dúvida”, garante Vasco Cordeiro

PS Açores - 24 de março, 2021

“A nossa lealdade, e a nossa fidelidade, é aos Açores e aos açorianos e sobre isso não resta a mínima dúvida”, garantiu Vasco Cordeiro, durante o debate em plenário, esta quarta-feira. O Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores exortou o PSD a “preocupar-se mais com os Açores e menos com o Vasco Cordeiro”.

Em relação ao tema do debate, os compromissos da República para com a Região Autónoma dos Açores, Vasco Cordeiro recordou algumas das grandes alterações feitas pelos executivos do Partido Socialista na República, como foi, por exemplo, o caso “da discriminação de que os doentes dos Açores eram alvo quando se dirigiam ao Continente e que foi com os governos do Partido Socialista que terminou”.

“O reforço de fundos comunitários no anterior quadro para fazer face a um conjunto de situações que a Região enfrentou” foi outro dos exemplos referidos. Quanto “à comparticipação nas Obrigações de Serviço Público no transporte aéreo interilhas”, Vasco Cordeiro lembrou que “foi com o Governo da República do Partido Socialista se concretizou, depois de anos e anos de recusa por parte do Governo da República do PSD”.

O Presidente da bancada socialista referiu, ainda, “a solidariedade de assumir 85% das despesas relacionadas com o furacão Lorenzo”; O “contributo para a solução do problema dos trabalhadores da Base das Lajes” e as “questões relativas ao estabelecimento prisional de Ponta Delgada - que foi num terreno escolhido e considerado tecnicamente adequado pelos serviços do Ministério da Justiça - em que o então Governo Regional teve todo o gosto em participar”.

Já quanto à forma como o PSD trata as autonomias, Vasco Cordeiro, recordou: “Senhor deputado Pedro Nascimento Cabral, o senhor pode acusar o governo da República do Partido Socialista e o primeiro-ministro de muita coisa, mas nunca poderá acusar o primeiro-ministro e secretário geral do Partido Socialista, António Costa, de ter dito que os Açores não eram grande fortuna porque só valiam 12 mil votos”.