Para o PS Açores, a posição do Governo dos Açores sobre a contagem do tempo de serviço dos docentes é a mais responsável. A ideia foi transmitida esta terça-feira, em Plenário onde o assunto voltou a estar em discussão. “Para o Partido Socialista a contagem do tempo de serviço é uma questão de justiça e nunca uma troca de votos”, reafirmou Sónia Nicolau. A deputada do Grupo Parlamentar do PS/Açores confirmou o compromisso com os professores dos Açores, assumido em julho de 2018, quando foi aprovado o seu projeto de resolução para que o Governo dos Açores contabilize o tempo de serviço docente de acordo com a solução nacional, tendo em conta as especificidades regionais”.
Durante o debate, Sónia Nicolau recordou as provas dadas pelo Partido Socialista “na defesa intransigente” dos direitos dos professores: “Foi o Partido Socialista que garantiu a contabilização de dois anos de serviço aos professores dos Açores, enquanto alguns partidos da oposição, nomeadamente o PSD/A, não esteve ao lado dos professores na contabilização dos dois anos de serviço. Foi o Partido Socialista que criou o estatuto sem quotas. Foi o partido Socialista que garantiu que nos Açores que tenhamos o melhor estatuto do País e da Região Autónoma da Madeira...”
A deputada do PS/Açores considerou “uma ofensa aos professores” as tentativas de alguma oposição em tentar “associar a contabilização do tempo de serviço ao sucesso educativo”, garantindo que “os professores não fazem uma relação direta entre a sua entrega para o sucesso educativo naquela que é a pertença justa contabilização do tempo de serviço”.
Quanto à proposta do PSD/A discutida durante a tarde, Sónia Nicolau reforçou as críticas feitas durante o debate em Comissão, considerando que a mesma “engana” os docentes ao prometer uma recuperação que não se confirmará em cinco anos, podendo atingir os 9 anos, nem terá valorização salarial.