“A audição do Presidente do Conselho de Administração da SATA permitiu desde já esclarecer que se está a trabalhar no futuro da empresa, sempre com a garantia de que o mais importante é salvaguardar a mobilidade dos açorianos”, afirmou Carlos Silva à margem da Comissão de Inquérito às Empresas Públicas Regionais, que se realizou esta quinta feira, na delegação da ALRAA, em Ponta Delgada.
“Além disso, a Administração do Grupo SATA está a trabalhar para inverter os resultados dos últimos anos, através de uma reestruturação e recuperação financeira, que garanta a viabilidade das empresas e assegure a mobilidade dos Açorianos e a manutenção de rotas estratégicas para a diáspora, no mercado norte americano”, acrescentou o deputado.
Carlos Silva relembrou que, nos últimos anos a SATA teve um papel “muito importante” no crescimento do Turismo nos Açores, “sobretudo em períodos difíceis para a economia regional, em que era necessário assegurar fluxos turísticos, realizando investimentos em rotas, que contribuíram para a atual situação financeira do Grupo”.
E em relação ao futuro, o deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores, considerou que o recente nomeado Presidente do Conselho de Administração da SATA, “deixou claro que os anos entre 2019 a 2021 serão muito importantes para a empresa, e vão permitir constatar alguns resultados referentes às medidas que, entretanto, estão a ser tomadas, para melhorar a eficiência e a rentabilidade das operações”.
Carlos Silva admitiu que há aspetos a melhorar na gestão desta empresa, mas que vê com bons olhos o otimismo demonstrado por António Teixeira, o qual anunciou um conjunto de medidas para melhorar o grau de satisfação dos clientes, da política de comunicação da empresa e ao facto do processo de privatização da empresa estar a ser devidamente acompanhado: “o Presidente do Grupo SATA transmitiu ainda que a proposta de compra de 49% da Azores Airlines pela Iceland Air está a ser analisada, aguardando parecer técnico jurídico para, posteriormente, se iniciarem as negociações com a concorrente, tendo sempre em conta - acima de tudo - os interesses dos Açorianos”.