“O Partido Socialista, neste momento, está em condições de afirmar que não há atrasos nos pagamentos relativos à reposição remuneratória, e repito reposição, dos descongelamentos das progressões das carreiras dos trabalhadores da Administração Pública Regional”, garantiu Graça Silva, esta quinta-feira, durante a Sessão Plenária.
A deputada do Grupo Parlamentar do PS/Açores considerou ser “pouco sério” falar-se de “atraso” quando o que está em causa são “procedimentos obrigatórios por lei”. Graça Silva explicou alguns dos procedimentos necessários: “a audiência dos interessados, a pronúncia dos trabalhadores sobre a sua classificação de serviço - que é um direito que lhes assiste” e a necessidade de se adaptar “o sistema integrado dos recursos humanos da Administração Pública Regional”.
Graça Silva esclareceu que esses procedimentos levam o seu tempo, mas já estão implementados.
Ainda em resposta ao PSD/Açores, a deputada socialista recordou que a reposição em causa diz respeito a “cortes salariais especialmente feitos pelo Governo do PSD e do CDS na República” e que foram um verdadeiro “roubo” aos “direitos dos trabalhadores da administração pública”, à semelhança de outros então cometidos por aquele governo: “o corte do valor do trabalho extraordinário; cortes de salários e pensões; aumento do IRS; os cortes salariais disfarçados com a divisão do subsídio de natal em duodécimos”, entre outros.
Graça Silva frisou que se trata, neste momento, do ressurgimento do direito dos trabalhadores da Administração Pública à progressão remuneratória das suas carreiras, um imperativo de justiça que finalmente os trabalhadores veem concretizado pela mão do Partido Socialista.