“Ninguém mais do que o PS tem vontade de dar mais aos Açorianos, o facto é que só fazemos aquilo que conseguimos fazer”

PS Açores - 17 de abril, 2018
“Sejamos racionais: ninguém mais do que a SATA, ninguém mais do que o Partido Socialista, tem vontade de dar mais às ilhas e de dar mais aos Açorianos - o facto é que só fazemos aquilo que conseguimos fazer”, afirmou Francisco César, no inicio do debate sobre Transportes e Acessibilidades, realizado esta terça-feira, na Horta. Aliás, como fez notar o deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores, essa tem sido a estratégia nos últimos anos: “Nós chegamos aqui de cabeça erguida, sabendo que o que foi feito nos últimos anos nos transportes, foi feito com o sentido de melhorar”. Francisco César recordou as críticas que a oposição dirigia ao Partido Socialista, há por exemplo 4 anos: pela falência iminente do setor do turismo, pelos preços das tarifas aéreas e pelas dificuldades de mobilidades dos residentes. “O que é que acontece hoje?”, questionou. “Temos aviões cheios, temos turistas a irem para todas as ilhas e temos os residentes a viajar por um preço muito mais barato - isto é uma obra que o Partido Socialista se orgulha de ter realizado”, respondeu. “Os problemas que temos hoje surgem apenas devido à evolução positiva que tivemos nos últimos 4 anos”, defendeu o Francisco César. “Se hoje há residentes que têm dificuldades em circular pelas suas próprias ilhas, não é porque haja menos aviões, não é porque esses aviões aviariam mais vezes, é porque há mais passageiros a viajar, há mais turistas a viajar”. “Se é verdade que há residentes que hoje, não conseguem chegar com tanta facilidade ao continente, isso tem um motivo: é porque há mais residentes a viajar para o continente – e isso é uma matéria de nós nos orgulhamos”, acrescentou Francisco César. No entanto, como esclareceu o deputado socialista, “há matérias a melhorar”, como por exemplo, na “gestão da SATA” e na competitividade da transportadora: “Temos que ter um parceiro estratégico que dê capacidade à SATA para competir com a TAP, para competir com a Ryanair. Nós estamos a falar de uma empresa de 7 aviões que compete com uma empresa de 400 aviões, que vai competir com uma empresa que tem mais de 2 mil aviões que vem dos Estados Unidos”.