“A agenda reformista que existe nos Açores, hoje em dia, é liderada pelo Governo Regional e pelo Partido Socialista”, afirmou André Bradford, Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores. “Esta é a grande mais-valia das governações do Partido Socialista porque, se ficássemos à espera da capacidade de inovar da oposição, a Região não estaria no patamar de desenvolvimento em que está”, acrescentou o líder parlamentar, na conferência de encerramento das Jornadas que decorrem em Santa Maria.
André Bradford referiu, a título de exemplo, o que está a acontecer “nas Pescas, onde o Governo Regional acaba de apresentar uma estratégia para a reestruturação do Setor” e “no Setor Público Empresarial, onde o Governo Regional decidiu reduzir a metade o número de empresas pública”.
“Há uma série de áreas onde é o Partido Socialista e o Governo Regional - que Governa há 20 anos-, que estão na liderança de fazer de outra maneira, de fazer diferente, de fazer melhor, quando devia ser – julgo eu – a oposição a liderar a mudança”, acrescentou
Ainda sobre a Oposição, André Bradford apelou a que se juntem esforços, quando estão em causa matérias tão importantes como é o caso da Saúde – “um tema que tem de estar sempre no topo das prioridades da agenda de qualquer Partido Político” – que foi tema central das Jornadas Parlamentares. O líder da bancada socialista defende que o assunto é “muito sensível para todas as pessoas”, pelo que não deve servir para a oposição fazer “politiquice”, baseada em casos que não servem para melhorar o Serviço Regional de Saúde.
André Bradford reiterou a necessidade de se “aperfeiçoar” a interação entre as ilhas sem hospital - como é o caso de Santa Maria - e as ilhas com hospital, sublinhando a importância das alterações que estão a ser preparadas, pelo Governo Regional, para melhorar o regime de deslocação de médicos especialistas.
Durante a conferência de encerramento das Jornadas Parlamentares, André Bradford, reforçou as criticas ao líder dos social democratas que esta semana, veio acusar o Governo de criar alarmismo com a questão da contaminação associada à Base das Lajes. “É inaceitável, é inadmissível (…) eu recordo que foi um deputado do PSD, na Assembleia da República, que andou a dizer que ‘há um povo a morrer na ilha Terceira por causa da descontaminação’ – portanto, se isso não é alarmismo, o que será?”.