Mesmo às portas de mais um Natal, este é um tempo de celebração, de esperança e de confiança.
É um tempo de celebração, não só do que fizemos, mas, igualmente, do que está para vir.
Um tempo de esperança tão bem simbolizado pelo nascimento, pelo começo, por um novo ciclo.
Um tempo de confiança na capacidade que o homem demonstra de ser melhor, de ser mais compreensivo, mais solidário, mais fraterno.
Este é, também, um tempo em que, pela proximidade do início de mais um ano, olhamos para o caminho que percorremos individualmente, mas igualmente para o caminho que percorremos como Região e como Povo.
Os anos mais recentes, desafiantes, difíceis e complexos, puserem à prova a nossa capacidade para ultrapassarmos, para vencermos os desafios e os obstáculos que estavam à nossa frente.
Hoje, no momento em que os mais variados indicadores económicos e sociais dão conta de um trajeto de recuperação constante e sustentável, na criação de emprego, na criação de empresas e na criação de riqueza na nossa Região, é tempo de, por isso, celebrarmos.
Mas nesta noite de Natal, quero dirigir-me, em primeiro lugar e de forma especial, às Açorianas e Açorianos para quem este tempo é ainda ensombrado pelo sofrimento da doença, pela angústia do desemprego ou, simplesmente, pela solidão.
Nesta noite de Natal, quero dirigir-me, especialmente, às Açorianas e Açorianos para quem este tempo não é, em toda a sua plenitude, um tempo de alegria, de festa ou de conforto.
Ter consciência do muito que já fizemos, dos empregos que já foram criados, dos mais idosos a quem já acudimos ou daqueles que tiveram já o apoio e a resposta desejada na doença, não significa esquecer os que ainda procuram emprego, os que ainda sofrem na sua saúde ou os que procuram a merecida dignidade e conforto após o muito que deram à nossa Região.
E nesta noite de Natal a minha mensagem vai, principalmente, para as Açorianas e Açorianos que estão ainda nessas situações.
E o que vos quero dizer é, desde logo, que não estão sós!
Sei que contam com o nosso Governo para vos ajudar a ultrapassar esses tempos mais tormentosos.
Sei que o nosso Governo está a trabalhar para criar oportunidades que ajudem a resolver o que ainda tem de ser resolvido.
É, pois, uma mensagem de Esperança, de Confiança na capacidade de nos erguermos face a cada desafio e de vencermos com vontade e com o querer que temos dado bastas provas como Povo.
Este é, também, o tempo da Solidariedade.
Solidariedade que não só se afirma com a ambição de, nesta nossa caminhada de progresso e desenvolvimento, não deixar ninguém para trás, mas que se alicerça, também, na responsabilidade de todos termos de olhar por todos.
É também isso que cimenta um Povo.
É também isso que faz o Povo Açoriano.
Que este Natal seja a oportunidade de retemperar forças, de reforçar ainda mais o ânimo, de, com Esperança e Confiança, renovarmos o nosso Compromisso com o Futuro.
A todas as Açorianas e Açorianos, de nascimento ou de coração, estejam onde estiverem, cá ou na nossa Diáspora, quero desejar, em meu nome, no nome da minha família e do Governo dos Açores, um Santo e Feliz Natal e um ano de 2018 à medida dos vossos desejos.