João Azevedo Castro, coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, saudou hoje o ministro da Agricultura por apostar na dinamização do potencial económico da agricultura, no desenvolvimento rural e coesão territorial, e na gestão florestal sustentável, tendo em vista a eficácia dos resultados, a eficiência em termos de custos e a equidade no que respeita à discriminação positiva para as zonas desfavorecidas. Durante a audição do governante no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, o deputado realçou a continuação do esforço desenvolvido com a internacionalização do setor, e a importância do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, recordando que Portugal é o terceiro país de entre os 28 estados-membros com maior taxa de execução do PDR. “De ressalvar o investimento estratégico na investigação e inovação agrária, sem esquecer a necessidade de recursos humanos especializados e qualificados também nas áreas rurais”, afirmou. Segundo o parlamentar eleito pelo círculo dos Açores, é igualmente importante “o desenvolvimento do Programa Nacional de Regadio, incluindo a reabilitação e a expansão de perímetros de rega, nomeadamente na área do Alqueva, que hoje sai reforçado com o anúncio de mais 50 mil hectares”. João Azevedo Castro alertou para “a cada vez maior frequência com que somos fustigados por condições climatéricas extremas”, que implicam o estudo da aplicação das medidas mais eficazes. O socialista congratulou-se também com o anúncio do ministro Capoulas Santos da criação de uma empresa pública para a gestão da floresta, num “ano atípico e trágico em matéria de incêndios florestais”. | “Em 2018, a despesa do Programa Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural representa, mais uma vez, um aumento em relação a 2017, expressando bem a relevância atribuída pelo Governo à agricultura e florestas nacionais” João Azevedo Castro sublinhou que a aposta do Governo na agricultura foi, “aliás, reconhecido hoje pelo PSD, que deixou uma nota positiva sobre as perspetivas de investimentos expressas no Orçamento”, um reconhecimento que o Partido Socialista regista.