Vítor Fraga apresenta Programa Eleitoral em nome do futuro de Ponta Delgada

PS Açores - 9 de setembro, 2017
O candidato do Partido Socialista à Câmara de Ponta Delgada apresentou este sábado o Programa Eleitoral com que se candidata às eleições de 1 de outubro. Para Vítor Fraga, o Programa Eleitoral “não é uma mera formalidade” e não “resulta de uma reflexão individual”,  sendo sim, “o resultado de um aturado trabalho, de um amplo processo participativo que envolveu centenas e centenas de cidadãos”, afirmou perante centenas de apoiantes presentes no Campo de São Francisco. O candidato socialista salientou, perante centenas de apoiantes presentes no Campo de São Francisco, que “Homens e mulheres das 24 freguesias do nosso concelho não regatearam tempo, não hesitaram, e disseram presente ao desafio de - unidos e em nome do futuro – contribuir com propostas e soluções para a nossa comunidade”. E porque em causa está o futuro do maior concelho dos Açores,  Vítor Fraga referiu que a decisão a tomar no próximo dia 1 de outubro não se prende apenas com a escolha “entre o senhor A e o senhor B para a Presidência da Câmara Municipal” ou “se queremos que Ponta Delgada se contente com uma gestão sonsa, de fachada, que faz das suas obrigações atos heróicos, que esconde a incompetência atrás de uma simpatia, tantas e tantas vezes de conveniência”. De acordo com o candidato do PS, o que está “verdadeiramente em causa” é a mudança para melhor, é a ambição de “uma nova dinâmica e um novo impulso para Ponta Delgada”, frisou, salientando que as suas propostas visam “melhorar e ampliar as respostas sociais no concelho, promover o crescimento económico e a criação de emprego, investir na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentado de cada uma das 24 freguesias”. Na sua intervenção, o candidato defendeu que em tempos exigentes “como aqueles em que vivemos, as autarquias não podem ter uma visão redutora do papel que lhes cabe na melhoria das condições de vida dos cidadãos”, reiterando que a autarquia deve cumprir “bem a sua função”. Para essa tarefa, Vítor Fraga responde com um Programa Eleitoral como a solução para “uma autarquia exigente, proativa, prática para antecipar necessidades, corrigir ineficiências e responder aos problemas dos cidadãos”. Ponta Delgada para Todos - com uma forte marca social”, onde as pessoas estão “em primeiro lugar”, assente no “princípio da solidariedade intergeracional” e na Rede de Garantias Sociais, é a primeira de quatro grandes áreas. “Outra área a que queremos dar uma especial atenção é à Educação”, afirmou o candidato socialista, anunciando a criação da Rede Complementar de Apoio Pedagógico de Ponta Delgada e reafirmando ainda outro compromisso: “Connosco a Carta Educativa de Ponta Delgada vai ser revista, implementada e deixar de ser o que tem sido” sublinhou, precisando que, atualmente, não passa dum “plano de boas-intenções apresentado aos cidadãos para depois ficar esquecido numa gaveta”.  Relativamente à área económica, Vítor Fraga considera que Ponta Delgada é o “motor económico da Região” e que por isso não quer “uma autarquia apática” que “parece estar mais focada na afixação de placas toponímicas” afirmou, sustentando que se exige “uma autarquia parceira dos seus empresários e investidores, que incentiva a formação de novas empresas e projetos, que apoia, fomenta e potencia o investimento no concelho”, desafios que pretende ultrapassar com os programas PDL Crescimento ou o PDL Startup. O candidato do PS abordou também a organização administrativa da câmara, para sublinhar que “dará especial atenção aos recursos humanos do município”, frisando que vai utilizar “todos os mecanismos disponíveis para  salvaguardar os postos de trabalho de todos os colaboradores das empresas municipais que foram ou possam vir a ser extintas e internalizadas na autarquia”. “É verdade que, nos últimos quatro anos, a gestão camarária limitou-se a amortizar alguma dívida” apontou Vítor Fraga, declarando que vai “realizar uma auditoria externa às contas do universo camarário e desenvolver um plano de ação para a consolidação e amortização da dívida municipal”. O Programa Eleitoral contempla ainda um vasto conjunto de propostas em diversas áreas como o ambiente, turismo, cultura, desporto, agricultura “sempre com o objetivo de melhorar a vida dos cidadãos, de colocar as pessoas no centro das prioridades”, disse. “Queremos uma cidade e um concelho mais limpos, que possam ser mais agradáveis para quem cá vive e para quem nos visita” reforçou, indicando que vai “implementar uma profunda revolução na recolha dos Resíduos Sólidos Urbanos, promovendo também, por outro lado, “uma verdadeira regeneração dos centros históricos”. Para além do Plano de Mobilidade Urbana,  e das outras cerca de 200 medidas concretas presentes no documento, Vítor Fraga garante que “não se conforma nem se resigna perante a dimensão da tarefa”. Por sua vez, o presidente do PS/Açores sublinhou que “o que está em causa é demasiado importante para que a campanha se resuma às referências, às qualidades pessoais e políticas de cada um dos candidatos”. Vasco Cordeiro defendeu que a região vive "um tempo novo" e precisa de “um novo ciclo de políticas desde logo ao nível das autarquias".