"Os Açorianos não se deixarão enganar por vendedores de ilusões", defende Berto Messias

PS Açores - 25 de outubro, 2014
"Os Açorianos não se deixarão enganar ou iludir por vendedores de ilusões que agora, com base nas circunstâncias, querem arranjar soluções para todos os males com propostas superficiais e com algumas banalidades, apenas para ficar bem  na fotografia e são cumplices das politicas nacionais que muito contribuíram para estarmos nesta situação", defendeu Berto Messias. Falando nas Jornadas Parlamentares do PS Acores sobre o Plano de Investimentos para 2015 e referindo-se ao maior partido da oposição nos Açores,  o Lider Parlamentar do PS Açores classificou como “leviandade politica” as recentes afirmações de Duarte Freitas quando referiu que "o maior investimento estrutural de sempre, originou a maior crise social de sempre". "Mas o líder da bancada parlamentar do PSD refere-se a quê? Refere-se ao esforço que o Governo dos Açores tem feito em manter ou aumentar os apoios sociais? Refere-se ao investimento público e ao esforço de investimento público que o executivo regional volta a fazer em contraponto absoluto com aquilo que acontece na Madeira ou em Portugal continental? Refere-se ao investimento público que fizemos em escolas, em hospitais, no serviço regional de saúde, no apoio às nossas empresas? Refere-se à melhoria brutal que conseguimos na rede de infraestruturas publicas na nossa Região em Portos e Aeroportos? Refere-se aos apoios a modernização agrícola?” questionou Berto Messias. "Nós não escamoteamos os problemas. Temos consciência que há famílias em situações difíceis, que temos empresas em situação difícil e não escamoteamos esses problemas. Mas também não escamoteamos a origem desses problemas. E aquilo a que temos assistido nos últimos tempos por parte de alguns partidos da oposição, com especial destaque para o maior partido da oposição, é que pretende escamotear a origem do problema sem assumir e sem nunca referir que ainda hoje vivemos os malefícios e os impactos negativos de uma enorme crise económica e social externa e os impactos de uma política de austeridade nacional que cortou nos salários, que cortou pensões,  que reduziu as transferências para a Região ou que aumentou brutalmente a carga fiscal, o que continua a condicionar muitas famílias e muitas empresas dos Açores", realçou Messias. Berto Messias frisou também a "importância extrema que têm o diálogo e a concertação social" e lembrou que "quer o Governo dos Açores, quer o Partido Socialista, têm um património de ação política que têm sempre como pano de fundo o diálogo, a concertação, a audição permanente da população, a audição dos nossos parceiros sociais, dos nossos empresários, das entidades patronais e das forças sindicais". Prova disso, reafirmou, foi o facto de depois do GRA ter realizado audições públicas com todos os partidos políticos e com os parceiros sociais, depois de ter analisado de forma alargada o Plano de Investimento em concertação estratégica, o Grupo Parlamentar do PS estar já também a desenvolver um conjunto de encontros e de reuniões com todos os parceiros sociais, de forma a ouvir as suas preocupações e preparar melhor o debate que teremos sobre o plano de investimentos na última semana do mês de novembro". "É essa estratégia de diálogo e de sintonia permanente com açorianos que nos permite ser o partido que melhor interpreta as dificuldades e problemas e, consequentemente está melhor preparado para encontrar as soluções", defendeu o dirigente socialista. Messias referiu ainda que "temos consciência que ainda temos um longo trabalho pela frente, mas também sabemos que os tempos difíceis dão azo a demagogias e aproveitamentos político-partidários de situações de emergência social. O PS não compactua com aqueles que se aproveitam da pobreza, da emergência social para fazer politiquice, como infelizmente tem feito o maior partido da oposição na nossa Região." Oiça AQUI as declarações de Berto Messias