"Lamentamos que alguns partidos se aproveitem de situações de pobreza para politiquices", defende Berto Messias

PS Açores - 30 de abril, 2014
"O Governo dos Açores e o Partido Socialista tem posto em prática uma agenda politica que visa amenizar a crise e a austeridade nacional nas familias açorianas apesar das enormes dificuldades que vivemos". Falando no âmbito das jornadas parlamentares do PS que decorreram na Povoação,  Messias apelou aos çorianos que "não se deixem enganar em período de campanha pré-eleitoral para as europeias", com as "surpreendentes narrativas do Governo da República, que querem fazer parecer que afinal está tudo bem e que vamos agora iniciar um processo de retoma. Não nos esquecemos que esta em vigor desde janeiro um Orçamento de Estado que corta nas pensões, que corta nos vencimentos dos funcionários públicos, que corta significativamente as transferências para os Açores, que corta significativamente verbas para a Universidade dos Açores e que aumenta brutalmente os impostos na Região RAA através da redução do diferencial fiscal para o Continente". O Presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores relembra que "enquanto está em vigor este orçamento de estado, está em vigor o orçamento regional que tem um conjunto de medidas que visam amenizar os impactos da crise e da austeridade nas familias e empresas açorianas como é o caso do Complemento Regional de Pensão, do Complemento Regional ao Abono de Família, do COMPAMID (programa de aquisição de medicamentos), dos programas de apoio ao emprego, de todo o conjunto de programas de apoio às empresas açorianas ou do alargamento significativo da remuneração complementar". "Achamos, por isso, no minimo, estranho, que os partidos da direita como o PSD e o CDS estejam permanentemente  a falar mal do PS e do Governo dos Açores e das medidas que temos implementado quando são esses partidos os responsáveis pela austeridade e, pior do que isso, quando estes partidos tentam aproveitar-se e instrumentalizar situações de pobreza e de emergencia social de concidadãos nossos para fazer politiquices e politica baixa", defendeu Messias. Berto Messias considerou "legítimo que no combate democrático e político, os partidos da oposição apontem e diagnostiquem problemas, que façam críticas aquilo que é menos bem feito e que corre mal", mas destacou que "é obrigatório que quem o faz apresente soluções concretas e aquilo que nós ouvimos dos partidos da oposição nos Açores é a crítica pela crítica, de forma destrutiva e sempre sem apresentar soluções exequíveis". "Vivemos numa situação muito dificil e continuamos fortemente condicionados pela situação externa, mas damos a garantia aos açorianos que nao descansaremos um minuto para ultrapassar esta crise que nos assola e para isso contamos com todos, com todos os que estão empenhados em construir, em definir medidas positivas, porquecomo diz a nossa gente falar mal é fácil, bem mais dificil é fazer", afirmou Berto Messias. Referindo-se às eleições europeias do próximo dia 25 de Maio, Berto Messias manifestou a sua esperança que os portugueses e açorianos usem estas eleições não apenas para discutir a Europa e para eleger os nossos representantes no parlamento europeu, mas também para mostrar um cartão vermelho a este Governo da República do PSD e do CDS, que tem empurrado o nosso país e muitas famílias açorianas para situações de grande dificuldade". Aproveitando a presença na sala do candidato do PS/Açores às Europeias de 2014, Ricardo Serrão Santos, o líder parlamentar socialista lembrou que "as Eleições Europeias decorrem poucos dias após celebramos os 40 anos do 25 de Abril" e que "não exercer o direito de voto, não sair de casa para ir votar é desrespeitar as gerações que nos antecederam, que lutaram e que nalguns casos perderam a própria vida para garantir o direito fundamental ao voto e de escolher quem queremos que nos represente, neste caso no Parlamento Europeu". Para Berto Messias "não podemos achar que aquilo que se passa nos corredores de Bruxelas ou Estrasburgo é uma realidade longínqua que não nos diz respeito" "Tudo aquilo que se passa nesses espaços tem uma influência direta na vida quotidiana da nossa Região e temos de estar lá representados ao mais alto nível, por aqueles que têm um percurso de vida, credibilidade, consistência intelectual, académica e política para lá defenderem as questões que dizem respeito aos Açores", frisou Berto Messias.