"Diploma relativo aos apoios à Comunicação Social deve contar com a colaboração dos profissionais do setor", defende Pedro Moura

PS Açores - 15 de maio, 2013
O deputado socialista, Pedro Moura, defendeu, esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa dos Açores, que os apoios destinados aos Órgãos de Comunicação Social devem ser regulados pormenorizadamente com a colaboração das rádios e jornais dos Açores. “Há um projeto do Governo dos Açores na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho que propõe regular de forma adequada e pormenorizada este apoios e que contará com a colaboração e as ideias dos representantes quer das rádios quer dos jornais, representantes esses que serão ouvidos na próxima reunião da Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho”, explicou no plenário do Parlamento açoriano. O parlamentar socialista lembrou que a situação que se vive hoje não é a mesma que se vivia há uns anos atrás. “Vivemos hoje uma situação muito complicada e a atual conjuntura económica é extremamente exigente quer para as empresas quer para o próprio governo”. Segundo Pedro Moura, o Governo Regional e o Partido Socialista estão cientes das dificuldades que atravessam os órgãos de comunicação social e por isso, é necessário fazer um esforço para ir ao encontro das necessidades exatas dos órgãos de comunicação social. “Queremos compreender o que estes pretendem e o que necessitam para manter a sua atividade que é uma atividade espinhosa e difícil que tem sido agravada pela conjuntura económica”, afirmou, destacando ainda que o PS não irá prometer aquilo que não pode cumprir. Intervindo, igualmente, no debate o deputado Francisco Coelho criticou os partidos da oposição por não definirem posições claras neste aspeto. ”Quem tem posições claras, assume-as. Os que sempre criticaram o Promedia limitam-se, agora, a querer mantê-lo.” Lembrando que o diploma do Governo sobre esta matéria estará em condições de subir a plenário no próximo mês Junho, Francisco Coelho garantiu ser preferível ter uma solução final adequada do que um remendo que não irá resolver os principais problemas do setor.