BASE DAS LAJES: “É Fundamental salvaguardar direitos trabalhadores”, afirma Berto Messias

PS Açores - 26 de novembro, 2012
O Presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores, Berto Messias, defendeu, esta segunda-feira, que o Governo da República deve informar, o mais rapidamente possível, os trabalhadores da Base das Lajes dos contornos do plano de redução de efetivos anunciado pela administração norte-americana. “A nossa posição é muito clara. O Governo da República tem que acautelar os impactos sócio económicos que estes despedimentos têm na ilha da Terceira e nos Açores. É fundamental que o Governo da República não ande neste processo com meias palavras e que quer o Ministério da Defesa quer o Ministério dos Negócios Estrangeiros informem os trabalhadores, em tempo útil, o que está em causa e quais as reais intenções norte-americanas”, enfatizou Berto Messias. Em declarações aos jornalistas após reunião mantida, esta tarde, com a Comissão de Trabalhadores da Base das Lajes, o líder parlamentar do PS reforçou a ideia de ser “absolutamente fundamental” que todas as forças políticas estejam unidas numa frente comum de defesa dos interesses dos trabalhadores de modo a atenuar, ao máximo, o impacto social e económico da redução do destacamento militar norte-americano na ilha Terceira, anunciando que ao nível do Parlamento o Partido Socialista desenvolverá todas as diligências que entender serem necessárias em defesa dos interesses dos Açores e dos trabalhadores. “Os trabalhadores continuam a desconhecer o plano dos EUA. É essencial que este processo decorra com a máxima responsabilidade, transparência e envolvendo os representantes dos trabalhadores”, referiu Berto Messias que defendeu, ainda, ser essencial que “não haja a tentação, a nível nacional, de trocar os interesses terceirenses por interesses militares que esquecem as necessidades dos açorianos neste processo”. Berto Messias afirmou ainda que “é fundamental que o Governo da República tenha a capacidade de defender os interesses dos Açores e que tenha em conta as preocupações das autoridades regionais e dos trabalhadores portugueses, ouvindo-os e respeitando as suas preocupações”.