Opinião

Os Açores e o País ganham com a vitória do PS

Antecedentes
Montenegro disse ao Presidente da República que tinha condições para governar. Logo no seu primeiro discurso, no ato de posse, foi arrogante. Fingiu ter uma grande vitória eleitoral e uma representação parlamentar maioritária. Só teve mais 0,8 décimas do que o PS. Pedro Nuno Santos e o PS garantiram a viabilização do Programa de Governo da AD, a eleição do Presidente da Assembleia da República, não viabilizaram duas moções de censura e permitiram que houvesse o Orçamento de 2025. Pedro Nuno Santos sempre foi claro. Nunca aprovaria uma Moção de Confiança. Porém, Montenegro preferiu eleições (como já admitiu) e não quis ser escrutinado numa comissão de inquérito. É o único responsável por uma crise política, não pelo País, mas, só por questões pessoais.

A campanha eleitoral
A “spinum” na garganta voltou na última semana de campanha. Montenegro culpou um jornalista da RTP (afinal era da SIC) por uma pergunta que não gostou! Sempre o mesmo tique. Na Assembleia da República foi igual. São atitudes incorretas para o quem ainda é Primeiro Ministro. Hoje, a campanha eleitoral mostra o crescimento do PS, marcado pela energia e a empatia Pedro Nuno Santos para com as pessoas. Montenegro quis ser farol, mas a sua suposta luz apagou-se e o País encalhou por rumo errado.

Contradições
A AD de Montenegro tem um programa eleitoral despesista e irresponsável. Apresenta o dobro da despesa das propostas do PS. Hoje, qualquer economista diz que o cenário macroeconómico de Montenegro é irrealista. No 1º trimestre de 2025 o crescimento foi negativo. No final do ano, nenhuma organização financeira credível acredita nos 2,4% de crescimento. Em suma, as promessas de Montenegro não são para cumprir. Pior, se houvesse um governo AD mais IL, teríamos a radicalização neoliberal com grande privatização da saúde, das pensões da segurança social e baixas de impostos não seletivas, por conseguinte, geradoras de injustiça social porque beneficiariam muito mais as grandes fortunas do País. Este aspeto é grave porque se teria que cortar no Estado Social. Quer dizer, saúde, habitação, reformados e pensionistas seriam prejudicados.

E os Açores?
Pedro Nuno Santos tem a história e a matriz do PS. Hoje, tem o melhor projeto político para Portugal inteiro. Um projeto realista e responsável face aos recursos do País e à incerteza mundial.  Os Açores com Pedro Nuno Santos e Francisco César já têm provas dadas com muitas medidas aprovadas na Assembleia da República. No futuro, tal como aconteceu com António Guterres e Carlos César, também podem ser  Pedro Nuno Santos e Francisco César a trazer outra  Lei de Finanças Regionais e novas medidas amigas das autonomias regionais. Pedro Nuno Santos é um líder sério e de confiança. Francisco César continuará a colocar os Açores sempre em primeiro lugar. Pedro Nuno Santos, Francisco César e o PS são as forças seguras para os Açores saírem do atraso sufocante em que a AD nos mergulhou. Domingo, o voto certo  é no PS.