Opinião

10 anos

Vencer o declínio demográfico, gerar uma economia mais robusta, colocar os Açores no topo dos indicadores económicos e sociais. São três objetivos ambiciosos para, no espaço de uma década, superar os constrangimentos estruturais que bloqueiam o desenvolvimento regional. Para tal, é necessário ousar fazer diferente. A pequena dimensão conjugada com a dispersão territorial não é necessariamente uma fatalidade. Há, por isso, que saber tirar partido do que temos, mudar o que for necessário para, mantendo a nossa identidade, alcançar os Açores que queremos. Conjugar sustentabilidade com desenvolvimento económico e qualidade de vida, traçar metas onde a Autonomia não seja mero discurso político. Desenvolver novos setores de atividade económica assentes em fatores diferenciadores e na qualificação dos nossos recursos humanos. Para ultrapassarmos o atraso, temos que fazer mais, melhor e mais rápido. E isto não se compadece com políticas que, no essencial, visam manter o atual status quo. O risco de não o fazermos é o de termos uma Região mais desigual, envelhecida e subdesenvolvida.