Opinião

Um futebólogo no meio de politólogos

Eu, futebólogo me confesso. Um futebólogo está para o futebol como um politólogo para a política, isto é, sabe umas coisas na teoria e sonha com o dia em que as vai pôr em prática. Mas como sabem, ambos, que esse dia não vai chegar, usam o seu tempo a analisar os números do euromilhões… após cada sorteio. Feita esta apresentação que se impunha, vamos começar estas análises, que se espera com periodicidade semanal, pelo atual contexto político-partidário nos Açores. O Partido Socialista, do qual o signatário é militante e dirigente, tem uma liderança clara, sólida e duradoura. O Partido Socialista, por vontade da maioria dos eleitores nos Açores, em eleições livres e democráticas, realizadas a cada 4 anos, tem sido o Partido escolhido para governar a Região desde 1996. Às sucessivas maiorias absolutas, o PS tem sabido juntar as ideias e propostas dos partidos que, há muito, perceberam que o reconhecimento e mérito conferido pelo voto dos eleitores assenta na apresentação de soluções para a vida dos Açorianos e não nos ataques ad hominen, na gritaria, na baixa política ou no desespero demagógico. Nestes quase 23 anos, o Partido Socialista teve 2 Presidentes, os quais são os máximos responsáveis pelo desenvolvimento, transversal a todas as áreas da sociedade, que todos os Açorianos, de Santa Maria ao Corvo, são testemunhas. Esta constatação, ainda que factual e por isso irrefutável, não significa (longe disso!) que o PS esteja a contemplar a obra feita e de olhos fechados para os múltiplos desafios que estão a cada esquina. Muito há a fazer. Muito há a melhorar. Esta lucidez e consciência do PS é garantia que os Açores caminham, passo a passo, numa estrada ainda com imensas curvas, de braço dado com a maioria dos Açorianos, rumo a um futuro cada vez melhor para todos os que escolheram os Açores para viver.