Opinião

A Força da Autonomia somos Todos Nós

O título em epígrafe corresponde a um ciclo de 9 conferências, uma em cada ilha, promovido pelo PS/Açores, iniciadas no dia 19 de maio e que se prolongarão até Junho. Trata-se de um espaço de liberdade e de construção de um programa eleitoral “filho da opinião pública” e da participação e coordenação temática de quadros qualificados não socialistas e socialistas. Todos os cidadãos são convidados da plataforma http://www.psacores.org/aautonomiasomostodosnos/, dando os seus contributos para diversas áreas temáticas: Saúde, Educação, Emprego, Inovação e Investigação, Economia, Democracia, Sustentabilidade, Açores Atrativos e no Exterior, e, Reforma da Autonomia. O PS/Açores inspirando-se no pulsar da sociedade açoriana devolverá, assim, à sua inspiradora, um projeto renovado, claro, pragmático, corretor de falhas passadas, estudado, revisto e complementado pelos contributos de todos que representam a confiança e esperança num novo futuro. Pensar os Açores exige esta atitude permanente de vontade política para a qualificação da nossa sociedade, emancipação económica e reforço dos setores produtivos. É com este espírito reformista, indelével do PS/Açores que se iniciaram estas conferências. Educação e Empregabilidade sendo o primeiro tema debatido e em debate, dá nota da prioridade, assumida por Vasco Cordeiro no último Congresso Regional. É neste percurso positivo e crescente de experiência governativa que se inscreve a postura do Presidente Vasco Cordeiro que contrasta com a impreparação do deputado Duarte Freitas. A falha em novas ideias no maior partido da oposição é “compensada” com as suas contradições. Na Madeira elogiam os 37 anos de João Jardim, a renovação e o novo ciclo de energia e ambição de Albuquerque. Nos Açores, estafam-se a falar em 20 anos socialistas esquecendo-se que este “ciclo de ouro da Autonomia” é agora renovado e refundado pela aliança dinâmica entre novas prioridades e respostas que traduzem a expressão consciente do pulsar e aspirações dos açorianos. Escusam, pois, os profetas do infortúnio de persistirem nos maus indicadores inventados ou repetidos, de desânimo, de pobreza ou de rendimento. O protesto estéril revela uma oposição inerme e coata. O novo projeto do PS/Açores afirma-se por um novo futuro, digno do nobre passado e recompensador pela lucidez do presente. É por isso que a força da autonomia somos todos nós.