Opinião

JS – Geração Activa – Geração de ideias

A JS/Açores está preparada para os desafios dos próximos anos. Serão desafios a vários níveis. Temos a enorme responsabilidade de responder aos problemas da juventude açoriana com medidas concretas e seremos um pilar fundamental da vitória do PS nas próximas eleições regionais. Começa agora uma nova fase de combate político perante novas exigências que a JS, enquanto agente político activo, tem obrigação de estar atenta e de encontrar, a todo o momento, as melhores soluções. Depois do X Congresso Regional da JS a preocupação primeira da JS, comum a todos os militantes, é clara: o emprego jovem. Esta é uma das condições essenciais para outro objectivo central da acção política da JS/Açores, que passa por criar as condições para uma emancipação estável dos jovens açorianos. Neste momento crítico para o país, e naturalmente para os Açores, a criação e manutenção do emprego assume uma especial relevância, tendo em conta as garantias sociais e individuais que esta condição dá ao seu detentor. Um emprego permite a estruturação financeira e social de uma vida. Em suma, garante um projecto de vida com perspectivas de longo prazo, em suma, a tal emancipação jovem. É para isso que a JS/Açores vai direccionar os seus esforços nos próximos tempos. É para isso que tem trabalhado nos últimos anos, com efeitos já visíveis e importantes na vida de milhares de açorianos. E é justo referir que o sucesso das medidas da JS se deve ao facto de termos no Governo um interlocutor privilegiado que está atento e receptivo a propostas que melhorem a vida dos jovens da Região. Há, porém, uma filosofia de actuação que tem norteado a acção da JS e que deve continuar, as nossas propostas tem de nascer de fora para dentro, têm de resultar de um trabalho de auscultação dos jovens e das suas estruturas representativas, que depois se traduzam em propostas legislativas e medidas concretas. Foi assim com o regime de concessão de bolsas para apoio aos estudos pós-secundários; com o programa Empreendedorismo nas Escolas, que permite que as crianças e adolescentes açorianos possam frequentar aulas sobre esta temática; com o Programa Empreende Jovem de apoio a jovens empresários; com o Programa de acesso à habitação e de promoção do arrendamento “Famílias com Futuro” ou com o novo regime de controlo de recibos verdes na Região, que terá uma importância vital no combate às situações abusivas de jovens que prestam serviço neste regime. Em bom rigor, a vida de milhares de jovens melhorou em consequência directa destas medidas. Mas não estamos satisfeitos. Longe disso, até porque a vida vai mudar, drasticamente, nos próximos tempos. É, também, por isso que a JS apresentou um novo regime de optimização dos serviços de emprego que obriga os serviços de emprego a responder aos jovens desempregados até 50 dias, que está em sede de comissão parlamentar, antes de ser aprovado na Assembleia. Temos um caminho de credibilidade e de propostas concretas que pretendemos continuar a fazer. Porque não basta criticar e diagnosticar problemas. Isso é fácil. Difícil é conseguir resolvê-los e amenizá-los na vida dos açorianos e é para isso que temos a obrigação de estar disponíveis. Isso só será possível, com grande proximidade, não virando as costas aos jovens por tentações de seguidismo partidário. A JS tem a obrigação de, no seu projecto político, consagrar as respostas aos problemas da juventude açoriana. Isto tem de ser muito claro, a JS não pode ser a porta-voz do PS junto dos jovens, tem de ser, sobretudo, a porta-voz dos jovens junto do Partido Socialista.