O líder do PS/Açores, Francisco César, afirmou este sábado, na Horta, que “as obras que estão hoje a ser feitas no Faial são da responsabilidade dos Governos do Partido Socialista”, acusando o atual Presidente da Câmara, eleito pelo PSD, de não reivindicar nada de relevante para o concelho.
“Quatro anos depois, olhamos para esta ilha e perguntamos: valeu a pena a confiança dos faialenses? Onde está a obra do atual executivo? Basta percorrer a ilha para perceber que as obras em curso são todas obras que vinham de trás, iniciadas ou programadas por governos do Partido Socialista”, afirmou Francisco César.
Durante a apresentação da lista do PS à Junta de Freguesia de Castelo Branco, o líder socialista sublinhou que, apesar de existir um Governo Regional e uma Câmara Municipal da mesma cor política, “o que se vê é um concelho esquecido e um Presidente de Câmara que é hoje o representante do Governo na ilha do Faial, em vez de ser o representante do Faial junto do Governo Regional”.
Na ocasião, Francisco César criticou a ausência de reivindicação do autarca social-democrata em várias matérias fundamentais: “Onde está a exigência pelo reordenamento e investimento no Porto da Horta? Onde está a defesa dos doentes deslocados, que esperam meses, e em alguns casos quase um ano, pelo pagamento das diárias que lhes são devidas?”, questionou.
O socialista deu ainda exemplos concretos de promessas esquecidas pelo Governo Regional e ignoradas pelo atual executivo municipal. “O Clube Naval da Horta continua à espera da ampliação prometida. O setor empresarial vive num caos de transportes marítimos, sem previsibilidade na chegada de mercadorias. Estes problemas foram denunciados pelo Partido Socialista e pela candidata Inês Sá, mas nunca ouvimos uma palavra de reivindicação do Presidente da Câmara”, afirmou.
Francisco César frisou que até as obras frequentemente apresentadas como conquistas do atual Governo “foram pensadas e garantidas por executivos socialistas”. “Fala-se no Martec, na Escola do Mar, na Variante, mas não dá para cantar e assobiar ao mesmo tempo. Não podem criticar o Plano de Recuperação e Resiliência por ser do PS e depois apropriarem-se das obras que foram planeadas e financiadas pelo Partido Socialista”.
A finalizar, Francisco César concluiu com um apelo claro ao voto útil no próximo dia 12 de outubro.
“Se queremos mudar este município, se queremos mudar a Câmara Municipal, o único voto que pode fazer a diferença, o único voto que pode vencer, é o voto na Inês Sá e no Partido Socialista”, afirmou.