A candidata da Coligação Unidos por Ponta Delgada (PS, BE, PAN e LIVRE), Isabel Almeida Rodrigues, denunciou, esta quinta-feira, a falta de resposta da Câmara Municipal em áreas fundamentais como a segurança e a luta contra as dependências na freguesia de São Pedro, apresentando compromissos claros para inverter esta realidade.

“São Pedro, tal como tantas outras freguesias, ficou para trás”, afirmou Isabel Almeida Rodrigues, apontando a insegurança como uma das principais preocupações da população. “Todos conhecem os relatos e os episódios concretos: assaltos, roubos, zonas em que já se evita passar à noite. Um sentimento de medo que cresce e que se alimenta da inação do poder político. A Câmara nunca quis assumir qualquer responsabilidade nesta matéria”, criticou.

Para a candidata, a segurança também depende de políticas municipais ativas. “A segurança faz-se com urbanismo, com presença, com políticas públicas eficazes, com iluminação pública, com espaços cuidados”, sublinhou. Nesse sentido, comprometeu-se a criar um Plano Municipal para a Segurança e Prevenção, “com foco na proximidade, no urbanismo e na reabilitação das zonas de maior risco”.

“Vamos trabalhar com as forças de segurança, com os moradores e com as associações locais para identificar os pontos críticos e intervir de forma preventiva. E São Pedro será uma das prioridades desse plano. Tem de ser uma prioridade!”, reforçou.

Isabel Almeida Rodrigues abordou ainda o agravamento das dependências, problema que considera ter sido ignorado pela autarquia. “Todos nós já vimos, ouvimos e conhecemos situações dramáticas: pessoas a viver em condição de sem-abrigo, sem apoio; pessoas a consumir na via pública; famílias inteiras a sofrer em silêncio, porque não têm a quem recorrer. A resposta do município tem sido vergonhosa: nenhuma!”, acusou.

Para dar resposta a esta realidade, a candidata anunciou a criação de um Gabinete Municipal de Intervenção nas Dependências, com uma equipa de rua dedicada, presença nas zonas mais afetadas e articulação com os serviços de saúde e de ação social. “Vamos abrir respostas específicas para os sem-abrigo: acolhimento temporário, reinserção, apoio psicológico. E vamos integrar todas estas políticas num Plano Municipal de Saúde Mental, porque sabemos que não há futuro possível sem bem-estar”, assegurou.

“As dependências não são um problema só de segurança. São, acima de tudo, um problema de dignidade humana. E terão a nossa atenção e a nossa resposta”, concluiu Isabel Almeida Rodrigues.