O líder do PS Açores, Francisco César, criticou, este sábado, a ausência de dinamismo do Governo Regional e a falta de investimento no concelho da Madalena, sublinhando o “cansaço” e a inação de quem nos lidera.
“O aeroporto, que já tinha sido assumido, continua sem projeto. Os caminhos agrícolas permanecem sem obras e apenas se inauguram pequenos troços para disfarçar o vazio de investimento. A própria gare marítima de passageiros da Madalena, um investimento de milhões realizado por um Governo socialista, está hoje degradada e sem plano de manutenção”, criticou.
Francisco César, que intervinha na apresentação da candidatura do Daniel Rosa à Câmara Municipal da Madalena, alertou, igualmente, para a situação financeira da Região, para frisar que quando o Governo admite que vai cortar no Orçamento e restringir os investimentos apenas a fundos comunitários, significa que “não haverá obras no aeroporto, nem reparação de estradas e caminhos agrícolas, nem apoios pagos atempadamente aos nossos agricultores e vitivinicultores”, afirmou.
Na sua intervenção, o líder socialista destacou ainda o tema da habitação, reforçando que “os mais jovens, mesmo aqueles que trabalham e têm rendimentos de classe média, não conseguem sozinhos aceder a uma casa justa, que faz parte do contrato social”, lembrando, a esse propósito, que o Governo Regional “prometeu lançar um loteamento aqui, mas o projeto nunca saiu do papel”.
Reforçando, assim, a importância de se eleger Daniel Rosa como o futuro Presidente da Câmara Municipal da Madalena, Francisco César alertou para a necessidade de se ter “uma liderança capaz de responder aos problemas locais e que olhe para o futuro com dinamismo e compromisso”.
“E o Daniel Rosa, em conjunto com a sua equipa, é a pessoa que vai mudar esta terra, para fazer muito melhor do que aquilo que está aqui a ser feito”, avançou o socialista, para salientar, ainda, que o diz por conhecer o próprio Daniel, “ao contrário de outros que cá vêm e que recebem uns bugalhos ao ouvido para poder dizer umas coisas sobre pessoas que não conhecem”, finalizou o líder socialista, Francisco César.
